Beatrice, se mudou para uma cidade há mais ou menos um ano por que seu pai perdeu o emprego, ela sofreu muito com a mudança, sua casa nova era grande até, mas nem tão grande, era espaçosa, ela estava gostando de morar ali, até que algumas coisas est...
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Já havia se passado semanas, e eu nunca me vi tão desesperada e afundada, já procurei em tudo que é lugar, eu não consigo achar nem sinal, o filho da puta que fez isso não deixou rastro, eu quero matar esse nojento, de preferência esmagar todos os órgãos.
Mas, eu consegui um possível informante, marcamos de se encontrar num beco, estou tão nervosa que estou voltando a fumar, beber nunca foi minha praia, o álcool tem um péssimo gosto, olho de um lado pro outro e meu cigarro acaba, de imediato levo minha mão até meu bolso, abrindo a cartela de cigarro, pego um do centro da cartela e guardo o resto, levo o mesmo até minha boca e pego o isqueiro, ascendo lentamente e me encosto na parede tragando e olhando em volta ainda nervosa, a esse nível meus olhos devem estar vermelhos e dilatados, ouço um barulho então olho para o lado em alerta e vejo uma silhueta que parecia se tratar de uma mulher, não parece ter mais de 18 anos.
- Então, você é a YR ? - Olhei para ela com uma sobrancelha arqueada, não dava pra ver seu rosto, ele estava coberto pela parte escura do beco.
- Isso, então você está procurando por ela? - Ela falou e tirou uma foto de seu bolso da blusa e mostrou uma foto, é exatamente a Yasmin.
- É, exatamente ela! - Falo ficando levemente esperançosa, logo bato o cigarro na parede o apagando e ouvi uma risada vindo dela.
- Bom, se ela for muito teimosa, a esse ponto deve estar morta. - a mulher fala rindo e me faz soltar uma risada, a mesma continua com a risada e eu me aproximo, a puxando pela camisa e a colocando contra a parede.
- Acho bom tomar cuidado com suas palavras se não quiser perder seus dentes, garotinha. - Eu disse olhando seria e a vejo engolir seco e dar uma risada
- Você deveria se colocar no seu lugar, não está em posição de exigir nada, você pode me matar, mas se eu não quiser, eu não falo nada, e outra sabe que ela ter sido sequestrada foi totalmente culpa sua, né? - Ela fala com um ótimo sorriso sonso no rosto que agora eu consigo enxergar facilmente sem dificuldades
- Que porra é essa que você tá falando!? - Falo dando um soco na mesma que cai no chão rindo como um psicopata, filha da puta.
- Acho que você não merece essa informação. - A olho com raiva e me aproximo pegando uma adaga que costumo levar em meu bolso, e apontando em seu pescoço.
- Certeza disso? - Falo fazendo a faca ficar próxima demais do pescoço da mesma, um movimento falso e eu poderia cortar esse pescoço fora, ela me olha, dá pra ver o pânico em seus olhos, e eu sorrio.
- Você é boa, Julya. - Ela sorri e eu começo a estranhar.
- Como sabe meu nome sua - Sou cortada por ela tirando a máscara que cobria metade de seu rosto, e eu não consigo acreditar.
- YARA!? QUE PORRA. - falo e ela me olha ainda com um sorriso sonso. - Por que caralhos você está fazendo isso!?
- Olha, eu avisei a Yasmin que você era encrenca. - Ela diz ainda sorrindo e eu solto a gola de sua camisa começando a rir, tombo para trás ainda rindo, mas agora ela não sorri, não expressa nada além de confusão.
