De volta pra casa

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Ainda naquele momento de comemoração, puxei Natália pro canto.

- Vamos sair daqui? Vamos pra casa?;Eu e você? Por favor. Não quero dividir você com ninguém mais hoje.

- Vamos, mas vamos num lugar primeiro.

Natália pega na mão de Carol, a leva até o carro...

- Pra onde você está me levando?

- Tá com medo?

- Não, sinceramente não ligo, o importante é estar com você.

Natália sorri e continua dirigindo...
Algum tempo depois....
Pronto a espera acabou

- Que bom, pensei que estávamos voltando pro Brasil de carro.

- Muito engraçadinha você! Vou só estacionar aqui.

- Entendi,  era aqui que você estava né? Só queria saber qual motivo de ser tão longe da galeria por exemplo.

- Não queria correr o risco de ver você.

- Eu sei que te machuquei muito, nem sei como você voltou pra mim, mas não vou nem falar muito, vais que volta atrás.

Natália pega na mão de Carol e entram na casa que ela havia alugado por esses dias e fecha as portas.

Natália joga as chaves na mesinha de entrada, tira os sapatos e tira a bolsa, Carol a observa sem entender nada.

Natália lance aquele olhar para Carol, e ela entendendo tira a bolsa e os sapatos elas riem...

Natália puxa Carol pra ela, a beija, com saudades, com vontade, com desejo, com raiva e com muito ciúmes, uma mistura de sentimentos que era perceptível no beijo, Carol se afasta

- Seu beijo está diferente! Quer falar sobr...

Natália a cala com mais um beijo,  ela da uns passos pra trás a ponto de encostar na parede, sua mão percorre o corpo da sua amada, e começa a tirar a roupa, Carol não retruca em nada, ajuda a tirar sua própria roupa, em segundos ela está completamente nua, Natália a gira e a encosta na parede, e começa a beijar seu corpo, Carol geme, sem se importar se alguém pode ouvir, os beijos continuam, até lá chegar lá em baixo, Natália puxa um banco para apoio da perna de Carol e então a prova, ela devora Carol, que só consegue gemer e cada vez mais alto, e sem muita demora ela solta seu líquido. Natália sobe e não parece estar saciada, inversão de marcha, e ela beija a costa nua da sua amada.

- Quanta saudades eu senti, da sua pele, da sua costa, do seu gosto, de você por inteira.

Enquanto falava sua mão percorria o corpo de Carol, e amassando seus seios soltou um gemido, desceu até novamente suas partes, fazendo ela gemer mais e mais, movimentos circulares no seu clitóris a deixava louca, os gemidos eram mútuos, até penetrar Carol sem dó,  e com força, e rápido, assim o ciúme ia saindo do seu corpo.

- Eu não sei o que você têm Natália,  mas desse jeito eu não vou sair viva desse quarto.

Natália solta uma gargalhada, enquanto Carol não sabia se gemia ou sorria. Mas seu líquido jorrou mais uma vez. Ela se virou e beijou sua amada.
Natália se afastou para que Carol pudesse recuperar o fôlego, a puxou para cama e lhe trouxe água ..

Depois que a respiração voltou ao normal, Carol se virou pra Natália e a beijou, e começou a tirar sua roupa, ela apenas sorriu, puxou ela pro seu colo e beijou delicadamente seus seios, com calma ela passava as mãos no corpo de Natália, acariciando cada parte, passou a mão devagar  no seu centro o que fez Natália gemer, ela gostou disso, e ficou ali, passando bem devagar, e mais gemidos, mas ela queria mais, mais forte mais rápido...

- Me come Carol, me come por favor...

Carol arregalou os olhos um pouco assusta, visto que sua amada nunca havia falado assim, mas obedeceu, a penetrou com mais força e mais rápido, e fazia ela subir e descer, e cada vez mais rápido, e mais gemidos... Natália jogou sua cabeça pra trás e gemeu mais alto, apertando a cabeça de Carol em seu peito, os movimentos foram ficando mais calmos até ela parar de tremer e seu corpo expulsar os dedos de Carol...
Natália se jogou na cama, querendo respirar...
Depois de uns minutos caladas...

-Posso perguntar por qual motivo estamos aqui e não na nossa casa?

- Pode, só não irei responder

- Paraaaa ( elas riem)
Me fala, poderíamos ter ido pra casa, mas você quis vim pra cá, eu te conheço tem um motivo.

- Eu não quero falar.

- Você esteve com alguém aqui?

- Tá maluca? Não estive com ninguém nem falando, imagina transando.

- Então me diz, eu quero saber

- Neste lugar está concentrado todo meu ódio, minha insegurança, meu medo, meu ciúme, minha desconfiança, tudo que eu senti nessas semanas está aqui nesse lugar. Eu queria saber se realmente poderia seguir em frente com você, se eu consigo fazer amor com você aqui, então eu posso te amar em qualquer outro lugar...

Carol chorava enquanto ouvia essas palavras.

-Me desculpa? De verdade? Eu sei que te machuquei muito, e de uma forma que vai ser difícil sarar. Mas estou disposta de passar o resto da minha vida tentando. 

- Foi difícil, não posso dizer que não foi. E sei também que ainda vai ser difícil, mas acho de todo meu coração que vamos conseguir... Ações as vezes falam mais que mil palavras amor...

- Eu te amo Natália, te amo com todo meu coração, e nunca foi falta de amor, e o problema nunca foi você,  acredita em mim. Era eu, ainda sou eu, preciso me conhecer mais e me entender, mas quero tudo isso com você. Não quero nunca mais ficar um dia sem você.

- Eu também te amo, tô aqui para o que você precisar. Mas por favor, não me esconde nunca mais. Conversa comigo, me conta tudo, eu sou tua esposa, mas também sou tua melhor amiga, pode me contar tudo, todos os medos, as vergonhas, as dúvidas, qualquer coisa.

- Eu prometo que vou contar tudo. Inclusive tenho uma coisa pra te contar....

- Meu Deus Carol, o que você fez?

- Eu não fiz, eu quero fazer

Natália franze a testa.

- Calma, eu só quero fazer mais amor, quero devorar você de novo e de novo, pra vê se essa saudade ameniza um pouco...

Natália gargalha, puxa Carol pra cima dela e a beija, e lá elas ficam fazendo amor até anoitecer...

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