Capítulo 12: Publicidade gratuita

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Boa leitura!

Depois daquele dia, Song Da Shan reservou um dia para regar os campos e levou Li Mo até a montanha dos fundos para colher flores no dia seguinte.

Song Da Shan carregava uma cesta nas costas e segurava Xiao Bao à sua frente com uma tira de pano para que pudesse carregá-lo enquanto colhia flores. Li Mo seguiu com uma cesta na mão.

Com certeza, havia muitos hibiscos e lírios-do-brejo na parte de trás da montanha. Li Mo colheu a flores vermelhas e Song Da Shan as flores  brancas, e demorou um pouco para encherem as cestas que trouxeram.

Para evitar que as pessoas fizessem perguntas, Li Mo e Song Da Shan primeiro deixaram as cestas com as flores em casa e depois foram até a casa do carpinteiro Zhang para pegar os potes de madeira que encomendaram.

Li Mo originalmente pensou que o artesanato antigo não seria muito melhor do que o moderno, mas ficou surpresa com o resultado. O pote de madeira feito pelo carpinteiro Zhang não era áspero, mas muito delicado e polido com suavidade. Quando a tampa foi fechada, não apareceu nenhuma fenda. Ao erguer a tampa, ela abriu sem qualquer obstrução. Também há um pequeno  fecho na tampa que, fechado com cuidado, fica firmemente travado, então não era necessário se preocupar em derramar o conteúdo dentro do pote.

Com este pote, o bálsamo de Li Mo não parecerá nada inferior. Pelo contrário, acrescentará pontos ao seu bálsamo, para que mais pessoas queiram comprá-lo.

Li Mo agradeceu sinceramente ao carpinteiro Zhang e disse sutilmente que poderia voltar a procurá-lo para fazer mais outras coisas no futuro.

Depois de receber os dez potes, Li Mo finalmente pôde começar a separar os ingredientes  para fazer o bálsamo.

Li Mo pegou as flores e começou a tirar as pétalas dos hibiscos e lírios-do-brejo. Depois ela as lavou e misturou tudo em uma panela com água, cozinhando em fogo alto. Meia hora depois, as pétalas das flores estavam mais macias, quase se desfazendo. Ela mexeu o conteúdo da panela uniformemente e deixou cozinhando por mais 15 minutos antes de tirar do fogo. Despejando as pétalas cozidas em uma tigela, Li Mo adicionou duas medidas de óleo facial e macerou tudo com um pilão. Só quando tudo virou um creme homogêneo é que o bálsamo ficou pronto, em um rosado muito bonito, quase como um guache.

Li Mo estendeu a mão, mergulhou dois dedos no bálsamo e passou-o suavemente no pulso, espalhando-o uniformemente. Não ficou nenhuma mancha, como se ela não tivesse passado nada, mas era possível sentir o cheiro que emanava de seu pulso mesmo de longe. Parecia que o bálsamo teria uma fragrância duradoura, muito parecido com as águas-de-colônia modernas que tinham uma boa fixação e não precisavam de retoques por um dia inteiro.

Ela transferiu o bálsamo da bacia para os potes de madeira preparados, assentou-o e esperou que esfriasse um pouco antes de fechar os potes um por um.

Depois de arrumar a bagunça, Li Mo pegou três potes e foi até a casa de Zhao Laoma ao lado.

Li Mo já havia decidido dar alguns potes de bálsamo para as mulheres da família Zhao assim que teve a ideia de vendê-lo. Se ela quiser seguir nesse negócio, deve arranjar alguém para experimentar e
promover seus produtos. Não havia ninguém melhor para isso do que Zhao Laoma e sua família, que têm um bom relacionamento com sua pequena família.

Li Mo chegou depois do horário do almoço. Os membros família Zhao tinham acabado de comer e  estavam descansando na sala.

Quando Zhao Qin Hua viu Li Mo se
aproximando, seus olhos brilharam e ela imediatamente a cumprimentou: "Cunhada Li Mo, você está aqui."

Li Mo sorriu e segurou a mão dela.

Neste momento, todos da família Zhao a cumprimentaram um após o outro.

A Maquiadora CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora