Capítulo 22: Contando dinheiro

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Boa leitura!

Algumas pessoas trabalharam arduamente desde cedo até tarde durante os três dias de festival. Quando o terceiro e último dia do festival acabou, eles tinham vendido todos os bálsamos. Entre os compradores, alguns que adquiriram o produto no primeiro dia comentaram com conhecidos, que foram na feira no segundo e no terceiro dia especialmente para comprar no estande de Li Mo.

Depois de vender todos os bálsamos que tinham, ainda havia pessoas que vinham em busca deles. Ao perceber a decepção dos clientes por não encontrar mais produto, Li Mo deixou seu endereço com eles e informou que, se quisessem comprar, poderiam procurá-la em casa. Ela também mencionou casualmente para quem já tinha comprado o bálsamo que, se houvesse noivas procurando por uma cabeleireira e maquiadora, poderiam encontrá-la na aldeia Daoyuan.

No caminho de volta, Song Mei segurava o saco de dinheiro e sentia o peso considerável. Seu coração estava acelerado de tanta emoção; era realmente muito dinheiro. Em apenas três dias, ela havia ganho tanto dinheiro, algo que nunca havia experimentado antes.

Se não fosse por estarem em público, Song Mei já teria despejado todo o dinheiro no chão para contar. 

Aproximando-se de Li Mo, Song Mei não conseguiu conter sua empolgação e perguntou baixinho: "Cunhada, nosso bálsamo vendeu muito bem na feira! Tantas pessoas vieram só para comprá-lo. Quando voltarmos, você pode montar uma barraca na cidade do condado. O negócio com certeza será ótimo."

Li Mo sorriu e balançou a cabeça suavemente. "Não podemos fazer isso na cidade. Não pretendo montar uma barraca por lá."

"Ah?" Song Mei arregalou os olhos, sem entender por que Li Mo estava deixando passar uma oportunidade tão boa de ganhar dinheiro.

O caçador Tie também estava confuso.

Li Mo teve que explicar em voz baixa: "Neste festival, a maioria dos vendedores e feirantes que vieram aqui são como nós. Depois desses três dias, nunca mais nos encontraremos. Mas se formos para a cidade, será como competir diretamente com as lojas de cosméticos locais. Se o nosso negócio for bom, chamaremos muita atenção e, vocês sabem, quem não tem muita influência pode facilmente arrumar problemas. Nós não temos dinheiro nem poder, e só seremos vítimas de injustiças. Por isso, vamos focar nosso negócio na aldeia; assim, não competimos com as grandes lojas e mantemos as coisas em harmonia."

Depois da explicação de Li Mo, as outras pessoas perceberam de depende: não são apenas fatos? Se eles, como meros camponeses, fossem à cidade para competir com essas grandes lojas estariam apenas pedindo para serem intimidados.

Song Mei olhou para Li Mo com admiração. "Cunhada, você realmente pensou em tudo. Se fosse eu, não teria pensando duas vezes antes de correr para a cidade tentar ganhar dinheiro."

Li Mo não continuou falando sobre o assunto e passou a discutir os planos para depois de voltar para casa. "Mei'zi, você e o cunhado Tie trabalharam duro esses dias. Quando voltarmos, não se apressem para ir para casa. Amanhã faremos uma refeição especial para celebrar e, depois, no dia seguinte, você e eu iremos à cidade do condado para fazer o teste de maquiagem. O que acha?"

"Bem..." Song Mei hesitou um pouco. Ela tinha planejado voltar para casa ainda hoje, pois achava incômodo ficar na casa do irmão por tanto tempo. Além disso, sua família também morava na mesma aldeia, o que a fazia se sentir desconfortável.

"Não hesite. Eu mantive vocês muito ocupados nos últimos dias e nem sequer lhes ofereci uma refeição adequada. Precisamos fazer uma boa refeição amanhã e, nos próximos dias, vocês poderão descansar um pouco antes de voltarem para casa." Li Mo a incentivou.

A Maquiadora CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora