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Cancún 31/12/2009
Acordo de um longo sono em um lugar totalmente desconhecido.
Eu estava deitada em um quarto de luxo,preto e cinza com diversos pôsteres de carros e famosos.
Me levanto da cama aprocura de uma saída,havia uma enorme porta que deveria dar a outro cômodo.
Abro lentamente a porta tentando fazer o máximo de silêncio possível,aliás,não sei onde estou e quem é a pessoa que me trouxe pra cá.
Estou nervosa,eu coração palpita rapidamente com extremo nervosismo. O lugar era imenso,havia portas para todos os lados fazia minha cabeça doer por pensar tanto.
Não havia ninguém por perto oque me fez ficar mais tranquila,abro a porta central que dava direto para o lado oposto.
Girei a maçaneta mais sem bons resultados,a porta estava trancada.
Como todo filme de terror. a vítima tenta fugir do seu assassino mais a porta sempre ferra com a vida da pobre pessoa.
Os filmes do tema sempre terminam com um final trágico,o meu será assim? Terá dor e sangue?
Mudo de direção e vou até a janela que se encontrava semi aberta,a abri por completo e fiz esforço para pular,mãos fortes agarraram minha cintura me impedindo de avançar.
Eu gelei,minha primeira reação foi de arregalar os olhos. Nada de útil vinha em minha mente.
"Não tente fugir,laranjinha"—sussurou em meu ouvido com sua voz rouca.
Aquela voz,a bendita voz do rapaz que por um momento achei que poderia confiar.
Em um movimento ágil consegui me desprender do seu aperto forte,cai de bruços sobre a grama esverdeada. Me levantei rapidamente e pouco ergui o vestido,corri loucamente para qualquer lugar que me mantivesse longe desse homem.
Eu estava completamente perdida em meio aquele enorme jardim,me enfiei dentro da casinha de ferramentas e fechei a porta com força para que me trancasse. Me agachei no chão e encostei minhas costas na porta de madeira áspera,fechei meus olhos com força pedindo para que tudo fosse apenas um pesadelo.
"Hoje era pra ser o dia mais feliz da minha vida,por que disso?" Pensei alto.
As lágrimas já se tornavam presente,elas desciam pelo meu rosto fazendo minha maquiagem borrar. O batom já não estavam em meus lábios,no momento se encontrava na palma da minha mão.
O lindo vestido estava sujo de terra,meu véu havia ficado para trás na hora em que eu estava correndo. Eu estou acabada,tantas horas de produção para nada.
Meus pés doíam muito ao ponto de me fazer grunhir,retiro meus saltos altos vendo a enorme ferida que havia ficado. Os deixo de lado e abraço minhas pernas tentando pensar em um plano de fuga.
