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Cancún 20/02/2010
__Por que não posso ajudar??—me sento ao seu lado.
__não está pronta, simples.
__estou treinada,kaulitz. Estou pronta para oque vier! Mais de qualquer forma ajudarei, com você querendo ou não. Entendeu?—cruzo os braços.
__tanto faz, quando levar um tiro não venha chorando até mim. —saiu do cômodo e em seguida fechou a porta com força,fazendo um barulho alto.
Respiro fundo.
Me levanto e me ponho a caminhar até o andar de baixo, ajeito os fios jogados sobre meu rosto suado.
Você não me impedirá de ajudar, aliás, sou a senhora kaulitz. Esposa do chefe da maior máfia do México, meu trabalho é ficar sempre ao lado do meu marido não é?
Minhas mãos trêmula seguravam uma arma, meu oponente estava a minha frente. Distraído mexendo na bolsa roubada de uma pobre mulher, sem que ele me visse miro e atiro em cheio em sua testa, o fazendo cair para trás em seguida.
Sorrio satisfeita, caminho em sua direção o vendo morto com o sangue escorrendo de sua cabeça. Pego a bolsa caída ao seu lado e a fecho, a loira ricassa vinha correndo de longe junto do policial armado. Eles pararam em minha frente e a entreguei a bolsa, ela sorriu agradecida e me deu um beijo na bochecha agradecendo por ter recuperado sua bolsa favorita, da sua amada e falecida avó.
Fico feliz por ter a ajudado.
As autoridades retiraram o corpo do meio da estrada e o jogaram dentro do carro empoeirado com uma placa rasbicada em vermelho com letras incompreensíveis, não pude deixar de notar no símbolo.. lembro-me de ter visto à alguns dias atrás, na lanchonete. Na parte escura de iluminação péssima, um pouco ao lado do estacionamento.
Com uma caneta no bolso da bolsinha anoto a placa disfarçadamente, com o carro já distante. Subo na moto que eu havia pegado emprestado de tom, sua mais nova queridinha. Ele deixou claro que não quer que eu a pilote por ser muito perigoso, e pelo ESPECÍFICO detalhe de eu não ter carteira de motorista. Mais pilotar moto é como andar de bicicleta, certo?
Giro a chave e dou partida em alta velocidade, Para acompanhar o carro que andava na mesma velocidade. Na cola dos mesmos, disparo contra as rodas traseiras fazendo o carro parar de andar bruscamente.
O forte cheiro de borracha queimada subiu, me fazendo ficar enojada. Os rapazes gritaram putos da vida, um deles retirou uma pistola do porta-luvas, pronto para atirar contra mim e me ferir.
após analisar e anotar os traços de cada um em minha mente, avanço cuidadosamente tentando ao máximo desviar das balas.
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