Raça/etnia: Fica à escolha do leitor. A cor da pele não é mencionada na história, mas a personagem tem cabelo cacheado/crespo, como grande parte do povo latino-americano —> Nós, para quem ainda está em dúvida : )
Aviso: Se tens agonia à vergonha alheia, não leia, porque tem muita e vás sofrer um bocado.
Aviso 2: Haverão diálogos em itálico, estes estão no que chamamos de "portunhol", então não é um espanhol padrão/"correto". Na história, é claro, não será exatamente portunhol, mas sim um "inglesnol" (porque é nos Estados Unidos, obviamente).
Dica: Duvidem de tudo que leem nesta história!
Não posso afirmar com certeza absoluta, mas é possível que eu comece a escrever as histórias não mais com a chamada Essiene, mas com nomes próprios e definidos, assim como aparência e personalidade. Apenas uma possibilidade!
NÃO REVISADO! Estão avisados, para caso tenha algum erro ortográfico.
Aqui vemos Alice vendo o mundo aos olhos do nosso querido e venenoso 'malegase' : )
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[ALICE]
Desde o começo...
Tudo programado, preparado e cronometrado.
Eu tinha visto tudo! Ela foi a primeira coisa que vi quando abri os olhos vermelhos pela primeira vez, quando não tinha mais sangue no meu corpo. Quando a eternidade tinha arrombado a porta.
Eu a vi. Cada detalhe, sorriso, risada. Todos os nossos abraços quentes, mesmo que frios. Dia após dia, noite após noite; sempre juntas.
Amei Sophia Kidman desde o momento em que nasci. Esperei-a por uma eternidade inteira. Seus olhos vermelhos era o que eu sabia ser a melhor visão de toda a minha existência, estava pronta para eles. Desejava-os. A vampira americana com o sorriso quadrado e roupas sempre vermelhas. Aquela que me arrastaria para o cinema depois que eu a arrastasse por todas as lojas do shopping, experimentando todas as roupas vermelhas que eu sabia que ficariam perfeitas no seu corpo brilhante. Decorei cada música tradicional escocesa que ela, por algum motivo, amava e ouvia todos os dias no som alto, mesmo que sua audição fosse sobrenaturalmente perfeita.
Lembro de todos os nossos beijos e o gosto natural de sua boca, porque ela jamais passava batom. O meu era que ficava manchado no rosto dela.
Eu me apaixonei por ela no segundo em que abri os olhos. Contei os dias, horas, minutos e segundos. Preparei toda nossa história, selecionei as roupas que eu sabia que Sophia gostaria de usar, peguei gosto para música escocesa, sonhei com aquela cerimônia estupenda de casamento sobre a montanha e decorei todos os detalhes do seu rosto radiante naquele vestido de noiva e os cabelos compridos que voavam negros com o vento gelado.
