◤Leah Clearwater - Moon and Red◥

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Interações: Leah X Operetta

Avisos: Nenhum, além de uma história "rápida" com ares de conto de fadas e final não tão desenvolvido.

Resumo: Mais um cenário apenas de imprinting com a Leah (já que todas nós a amamos e choramos no banho ao lembrar que a vilã cujas mãos escreveu o universo de Crepúsculo (vulgo Stephenie Meyer) negou a possibilidade do felizes para sempre de uma das melhores personagens dos livros e dos filmes). No perfil desta humilde escritora, Leah Clearwater terá mil imprintings, não importa o quão batido o mundo ache. A minha opinião é a única que importa.

 A minha opinião é a única que importa

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Forks. Pouco mais de 3.000 habitantes, bem menos que 4.000. Uma pequena cidade de casas afastadas, quintais grandes e solitários, florestas escuras, céu choroso, terra molhada e musgos em júbilo. Haviam muitas lendas na pequena e esquecida cidade, histórias que pairavam no ar, sussurrando no uivo dos lobos e nos vultos frios, nos doces cervos drenados e nas pegadas rasgadas da terra.

Lendas lindas... Em uma linda cidade... Em tristes chuvas... Em belas mortes...

O que desafia a Natureza em uma mente humana pequena, pode ser o mais puro e familiar natural para corpos que se despedaçam e se transformam em pelo quente, ou para estátuas duras e belas que bebem sangue.

E, ainda, o que desafia a Natureza em uma mente sobrenatural pequena, pode ser a mais pura felicidade e a razão de existência de almas por tanto tempo desesperançadas.

Perdida, como Operetta. Séculos vividos, há tanto tempo tendo abandonado a humanidade, os corações pulsantes e a sociedade esmagadora; um corpo que envelhece, um anel de brilhantes no dedo, igreja, vestido branco, café da tarde, noite de Natal, casa, uma barriga inchada, crianças pela casa... Talvez ainda pudesse imaginar, mas já era uma sensação perdida há muito tempo. Como ela mesma. Solidão e noite eterna como consolo.

Uma beleza fria, estátua em movimento, um anjo lamentador. Hipnotizante. Com cabelos longos e escuros que reluziam como água turva sob a luz da Lua e como um mar de diamantes à luz do Sol. Rubis no lugar dos olhos, que ardiam como chamas, e seu nome gemido, sussurrado e chorado por bocas infelizes e encantadas. E contudo, mesmo com sua imortalidade: um vazio no peito, o desejo desesperado por algo que nunca havia encontrado.

"Não mais vivo com dor, não preciso chorar à noite nem vomitar ao amanhecer. Meu estômago não grita, minhas pernas não bambeiam, meu coração não acelera nem minha pele se abre e sangra. Mas eu quero, e quero, e quero... mais. Quero mais do que tenho, mais do que eu poderia conseguir, mais do que minha alma merece. Quero uma direção, uma razão, um motivo. Eu quero uma vida que não sei se existe nem se espera por mim. Eu me ajoelharia em reza eterna..."

Perdida.

Perdida, como Leah. Um corpo febril que rasga, se quebra e se transforma; pele, pelo e calor. Espírito livre e feroz mergulhado em rancor, raiva, solidão e abandono. Da tribo quileute, da reserva indígena próxima à Forks, a matilha era o que deveria ser: familiar, hierárquica... e dolorosa. E quando olhava nos olhos de Sam, era apenas o reflexo de sua prima Emily que Leah podia ver; jamais o dela mesma, nunca o dela. Raiva, vergonha, desespero; o que mais ela poderia sentir? O que mais conseguiria sentir? Quando se transformava no enorme lobo branco, tudo era primitivo (a força, a velocidade, a fome, a raiva, a responsabilidade), mas a dor em seu peito era como um pesadelo que nunca acabava, uma prisão no formato de um triângulo que era obrigada a estar dia após dia. Emily, Sam e Leah.

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⏰ Última atualização: 17 hours ago ⏰

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