Capítulo 15 | Caso n° 307

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Sabe quando você é criança e sua mãe sempre fala: Não ande com estranhos; não siga os estanhos; não aceite nada de estranho.

Acho que deveríamos ouvi-las. Hoseok tinha esse pensamento sempre que dava um passo seguindo Jeon Jungkook.

O moreno alto tatuado apareceu em sua sela e como combinado, Hoseok aceitou algo diferente aquela noite. Jeon avisou que talvez os analgésicos não fossem o suficiente, mas tinha algo muito bom e mais divertido escondido. Hoseok se achava um homem burro e sem escrúpulos, não deveria usar coisas estranhas vinda de pessoas claramente não normais e estranhas.

Mas já era tarde, estava de frente pra Jeon Jungkook que o encarava com um sorriso largo no rosto. Não sabia o que Jeon escondia, mas sabia que não era algo bom. Pensar demais poderia fazê-lo desistir, por isso segurou de uma vez aquela coisa duvidosa.

— Sabe como usar? – Jungkook perguntou rindo baixinho. — Vem aqui.

Hoseok poderia meter o pé e voltar para atrás, deixar o louco Jeon sozinho e se trancar em sua sela e fingir que nada aconteceu. Mas o seu corpo parecia ter vida própria e andou em passos calmo até uma mesa vazia. O mais novo observou Jungkook derramando um pozinho branco sobre a mesa e ajeitando ele com uma faca pequena.

Formando uma carreira, Jeon ensinou como Hoseok deveria fazer para poder alcançar o desejo maior. E foi exatamente isso que o mais novo fez. Despejou o pozinho branco, segurou a faca e arrumou e depois criando coragem, Hoseok cheirou.

De início sentiu seu coração acelerando rápido demais, seu nariz queimou com a sensação ardente. Sentiu o sangue se espalhando rápido demais pelo o seu corpo causando uma certa pressão maior em todo o seu corpo magro. Sua visão começou a ficar turva e sua respiração desregulada.

Mas como um estalo e um efeito colateral. Sua mente se dissipou e seu corpo relaxou. Merda, seu corpo estava leve como não sentia desde que pisou naquele lugar. Sua respiração estava pesada, mas sua mente estava silenciosa, tudo estava desligado.

Hoseok começou a rir, de início algo descontraído. Mas depois gargalhou com vontade sendo observado por Jeon Jungkook que sorria ladino ao ver o menino em um estado caótico.

Viu, era disso que ele precisava. – Jungkook riu baixinho e concordou.

As vozes em sua mente tinha razão, Hoseok precisava relaxar, tirar toda aquela tensão acumulada em seu corpo.

Agora.. mate-o.

Jungkook respirou fundo e se aproximou de Hoseok. Segurou em seu rosto e se aproximou de si, observando bem as suas pupilas dilatadas.

— Quer me matar seu desgraçado? – Hoseok sussurrou e Jungkook o encarou confuso. — Você me trouxe até aqui para me matar? Vai me servir de refeição também SEU MALUCO.

— O Taehyung nunca me perdoaria por isso... – Jungkook sussurrou contra o rosto de Hoseok. — Eu não vou mata-lo.

— Elas... – Hoseok bateu contra a cabeça de Jeon com seus dedos. — Me querem morto, não é?

— Como sabe disso, Hoseok?

Porque elas também me dizem isso... mate-o, mate-o de uma vez. – Hoseok apontou para a própria cabeça. — Mas você é interessante Jeon, muito interessante.

— Você está se tornando interessante... – Jungkook se afastou e jogou mais dois pequenos pinos para Hoseok. — Um presente meu.

— O que vai me pedir em troca? – Hoseok perguntou ofegante. — Criminosos não faz favores sem algo em troca...

Vigiar & Punir: Caso n° 307Onde histórias criam vida. Descubra agora