Capítulo 33 | Caso n°307

2.8K 306 278
                                    


Nós precisamos mata-lo, apenas darmos um susto.

Eu não irei tocar em nenhum fio de cabelo do Hoseok. – Falou decidido a não ceder ao pedido. — Não me importo o que irá fazer com Taehyung, mas em Hoseok, não irá tocar.

Está apaixonado, Fontona? Que ridículo! – Fontona apenas revirou os olhos ao ouvir a risada. — Não perca o foco do seu principal objetivo, iremos passar por cima de qualquer um para que tudo seja resolvido com perfeição.

Claro minha dama, tudo que a senhora desejar. – Revirou os olhos pela a décima vez em apenas dez minutos de conversa. — Taehyung terá o que merece, e Agust D não irá desconfiar de nada.

Eu quero resultados! – Falou firme.

Desligou o celular e jogou em qualquer lugar. A mulher se encontrava acorrentada, seu tornozelo já estava machucado pela as correntes pesadas. Seu corpo magro custava a ser alimentado. A comida só era ganha quando fazia um bom trabalho. Tipo agora, manter autoridade enquanto era observada por um homem com máscara e um arma em sua direção.

Ela já havia perdido a noção do tempo, estava naquele quarto escuro onde não tinha saída de ar. O sol já não aquecia a sua pele e o ar era pouco. Chegava a ser sufocante, agonizante viver naquele lugar tão pequeno.

Sua magreza era perceptível, mas o homem a sua frente pouco se importava com aquilo. Tudo o que ele queria era ter o controle de tudo, e seus planos já havia começado. Só precisava dar um fim o quanto antes.

— Se você continuar assim, irá ganhar até duas refeições ao dia. – O homem se aproximou e a mulher se encolheu. — Eu irei voltar para você continuar fazendo o seu trabalho. Eu estou sendo generoso com você, poderia está morta uma hora dessa.

— M-Mestre, eu posso... tomar um banho? – A mulher perguntou receosa.

— Primeiro coma, para ter forças para ir até o banheiro. – O homem se levantou e encarou a mulher de cima abaixo. — Você está horrível, seu cheiro realmente é desagradável. Tome um banho depois de comer.

— Obrigado!

— Não se esqueça pequena flor, logo logo isso tudo irá acabar e você ficará livre. – Se afastou um pouquinho.

— Obrigado! – Sorriu mínimo. — Obrigado Demon.

A mulher viu o homem sair e por um momento sentiu que o ar adentrou os seus pulmões. Era sempre daquele jeito; Demon vinha, fazia uma ligação e a colocava para falar. Depois ia embora e sua comida chegava em algumas horas por alguém desconhecido. Sempre uma pessoa inocente que teria sua vida ceifada em alguns minutos depois.

Ela se encolheu e chorou baixinho. A sua vida tinha acabado, não era boba ou nada disso. Sabia de toda a verdade e claro que o homem que saiu em alguns minutos não correria o risco de ter sua identidade revelada.

Aquilo era só o início de seu inferno.

•• 🥀 ••

Hoseok estava jogado em sua cama. Havia saído um pouco para respirar um ar puro. Jungkook estava sempre sumido e não estava mais abastecendo os seus vícios naquele pozinho mágico. O que fazia o mais novo ficar em alerta e até mesmo impaciente. Taehyung o avisou que nunca mais deveria usar algo daquele tipo, mas era tanta coisa acontecendo que o seu corpo implorava por um anestésico.

Por falar em Taehyung, o mais velho saiu já fazia algumas horas e até agora não tinha voltado. Yoongi continuava enfurnado naquele maldito escritório e não sabia onde o outro estava. As vezes Hoseok tinha a sensação de que Yoongi não gostava nem mesmo de Taehyung.

Vigiar & Punir: Caso n° 307Onde histórias criam vida. Descubra agora