Mais Quente que o Inferno - II

Péssimas notícias

Oieeeeee

Daqui em diante teremos mais interações entre Bakugo e Kitty AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Beijinhos, votem e comentem!

Espero que gostem kkkkkk

Para alguém que costumava estar de pé às quatro da manhã, acordar um pouco depois das dezesseis era, no mínimo, uma mudança em tanto na rotina. Um pouco deprimente até, já que a maior parte do seu "dia" acontecia na ausência completa da luz do sol, e era algo que Bakugo sequer cogitou quando mudou o turno, principalmente porque ele nem chegou a imaginar que isso seria um problema.

Então, o loiro decidiu que seria uma ideia razoável incluir em sua rotina uma corrida de meia hora todos os dias por volta do horário em que acordava só para tomar um pouco de ar fresco e sol. Uma solução simples e prática, mas completamente suscetível às mudanças climáticas.

Coisa essa que só lhe ocorreu no momento em que saiu do banho e escutou o barulho alto e intenso da chuva açoitando o vidro das janelas do apartamento, o vento estava tão forte que um uivo persistente ecoava por todo o ambiente, provavelmente provocado por uma janela mal fechada que ele não estava totalmente a fim de procurar agora.

A única coisa pior que sair naquele aguaceiro para correr seria continuar trancado dentro de casa, mas nem fodendo sairia para correr naquele tempo de merda, não quando suas corridas ao ar livre eram sua forma de tentar começar o dia bem, mas bom humor seria a última coisa que aconteceria se ele corresse por meia hora naquela merda de chuva.

O meio termo era a academia subterrânea do prédio, que porra, do ponto de vista dele mais parecia um mausoléu.

Quem foi a criatura estúpida que decidiu pôr aquela merda no subsolo?

Sem nenhuma outra opção minimamente aceitável, Bakugo arrastou a si mesmo e todo o seu mau humor para o subsolo, e se o elevador cheio servia de dica, ele não havia sido o único a decidir fazer o mesmo naquele horário.

Bakugo afastou e ignorou a vontade de sair da merda do elevador e fingiu que não estava nada incomodado com como tudo já havia dado errado em menos de quarenta e cinco minutos. Alguns dias parecem existir com a única e exclusiva missão de tornar sua vida miserável. É claro que Bakugo não era idiota, e por mais que seu ego fosse generoso o suficiente (ou costumava ser) ele não acreditava que as forças do universo se alinhariam com o propósito de aporrinhar sua maldita paciência, ele não era tão importante assim, mas às vezes essa linha de pensamento parecia fazer muito sentido.

Então ele apenas seguiu ignorando cada pequena coisa que o irritou naquela curta viagem do seu andar até o subsolo, e o fato de não fazer a mínima ideia de quem diabos eram as outras pessoas com quem dividiu espaço ajudou bastante. Claro que não eram totais desconhecidos, conseguia se lembrar de ver alguns deles pela agência, mas cada um cuidando da própria vida, o que era excelente.