Quente como o inferno.

234 28 259
                                    


!AS NOTAS ESTÃO NO FINAL DO CAPÍTULO!

A consciência retornou repentinamente, como um golpe certeiro, trazendo com ela a recordação vívida dos últimos acontecimentos: a missão, a conversa, a porta sendo aberta e por último, o torpor indescritível que arrancou toda e qualquer possibilid...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A consciência retornou repentinamente, como um golpe certeiro, trazendo com ela a recordação vívida dos últimos acontecimentos: a missão, a conversa, a porta sendo aberta e por último, o torpor indescritível que arrancou toda e qualquer possibilidade de reação. 

Naqueles breves segundos em que recobrou a consciência, sua mente girou, e ele buscou algo para se firmar, sentindo o chão frio e irregular sob a palma das mãos, uma brisa agitou seus cabelos e ele conseguiu acordar, erguendo-se rápido o suficiente para revidar, reagir, incapaz de deixar as coisas terminarem daquela forma. Não agora, porra.

Bakugo reagiu instintivamente. Um milhão de informações cruzaram sua mente naquele meio tempo, assim como o corpo treinado que já sabia sozinho como responder a situações extremas e perigosas.

Ele não daria chances de o acertarem novamente, seja qual fosse a maldita individualidade que o incapacitou, não voltaria a acontecer.

Foi então que finalmente assimilou o ambiente ao redor.

O chão irregular contra as solas do sapato social, a brisa fresca agitando o rosto e as folhas das árvores ao redor e a iluminação baixa vinda de alguns postes distantes. Bakugo olhou ao redor, uma, duas vezes, tomado instantaneamente por uma onda de confusão, mais adiante, ele reconheceu o estacionamento e depois dele, a fachada do restaurante onde entrou horas atrás.

- Puta merda... - o xingamento escapou por seus lábios antes mesmo que ele pudesse pensar em fazê-lo.

Porra... se aquilo não foi um ataque, então...

- Kitty? - ele chamou, a voz soando baixo.

- Bem aqui.

Ele reagiu rápido, girando o corpo na direção da voz, sua visão agora mais acostumada a baixa luminosidade foi capaz de assimilar a silhueta que se aproximava dele.

- Vamos sair daqui, rápido. - ela falou soando agitada, apressando-se para sair da área verde construída ao redor do restaurante.

O loiro piscou, ainda absorvendo o que havia acabado de acontecer. Então aquela sensação fria, de estar preso em um espiral confuso, a perda completa da orientação e de todos os malditos sentidos perdendo a utilidade... Foi ela. Porra, ela os teleportou! Bakugo ainda conseguia lembrar com certa clareza sobre as habilidades dela, assim como as de Lana. A percepção visual, olfativa e auditiva eram muito melhores que as de um humano regular, assim como alguns atributos físicos, mas até onde sabia, não lembrava dela ser capaz de teleportar nenhum organismos vivos, além de si mesma.

- Como você...? - o loiro perguntou, colocando-se no caminho dela.

- Agora não. - Kitty o cortou, desviando dele o suficiente para conseguir passar. - Precisamos sair daqui agora, ele não nos viu, mas não dá para abusar da sorte.

Mais Quente que o Inferno - IIOnde histórias criam vida. Descubra agora