Desculpe

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olaaaa

sem muito para falar aqui hoje, só que TALVEZ esse capítulo vá render no futuro kkkkk

boa leitura.

Votem e comentem bastante!

Existiam pouquíssimas coisas no mundo capazes perturbar seu estado de espírito

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Existiam pouquíssimas coisas no mundo capazes perturbar seu estado de espírito. 

Eram poucas mesmo, Kitty não costumava perder tempo se preocupando com problemas sem solução e certamente nunca foi de perder o sono por estar ansiosa sobre algo que poderia, ou não, dar certo.

Primeiro, porque confiava demais em si mesma e em suas capacidades para perder tempo com inseguranças. E mesmo quando as coisas saiam do planejado, ainda permanecia inabalável, afinal, nem tudo no mundo dependia exclusivamente das próprias capacidades pessoais.

E segundo, bem... essa era a resposta mais fácil, Kitty costumava se preocupar pouco, pura e simplesmente.

Se um problema é mesmo um problema, então ele tem solução.

Se um problema não tem solução, então não é um problema, mas sim uma realidade a ser encarada.

E aí você encara, porque a vida não espera e o tempo menos ainda.

Ela cresceu escutando aquilo dos pais, e apesar deles serem meio excêntricos, com o tempo, Kitty entendeu o que eles queriam passar.

Ou ao menos gostava de pensar que havia entendido.

Mas obviamente isso não faz dela alguém 100% inabalável.

Ninguém é.

Há um ponto de ruptura em basicamente todas as pessoas que existem na face da terra, a diferença é que algumas aguentam mais que as outras, mas no fim é tudo a mesma porcaria e todos estão propensos a surtar dentro das condições favoráveis para isso.

Não que estivesse a ponto de surtar, não mesmo... não estava nem perto disso, mas também não estava calma. Muito pelo contrário.

- Nós vamos para o apê do Zeck hoje.

Kitty ergueu o rosto e viu Lana entrar em seu quarto com a clara intenção de se jogar na cama, mas parou ao reparar em todas as lâminas espalhadas em cima do lençol bagunçado. Sua amiga parou, observando a cena com atenção, ela era uma das pouquíssimas pessoas que realmente conhecia de verdade a pessoa por trás das piadas e da confiança inabalável.

Ela cruzou os braços encarando-a com a sobrancelha erguida, Lana dedicou uns poucos segundos analisando a figura de Kitty sentada sobre a cama limpando cuidadosamente suas lâminas antes de perguntar:

- Ainda tá pensando naquele negócio de veneno? - a pergunta não era nada além de uma mera formalidade, pois estava muito bem claro para as duas que a resposta era: sim.

Mais Quente que o Inferno - IIOnde histórias criam vida. Descubra agora