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Oieee

Boa noite pessoas!

Espero que estejam bem o suficiente para passar um pouquinho de raiva.

votem e comentem bastante aaaaaaa adoro ler comentários

bjs

Kitty estava acordada a uns cinco minutos, mas não havia movido um único músculo sequer

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Kitty estava acordada a uns cinco minutos, mas não havia movido um único músculo sequer. O cansaço e a dor de cabeça haviam desaparecido, mas ainda queria aproveitar e quietude, a calmaria que somente o silêncio absoluto era capaz de proporcionar.

Mas conforme foi despertando a vontade de esticar os músculos se fez presente, ela se espreguiçou em meio a um bocejo e se remexeu na cama até alcançar o aparelho auditivo em seu ouvido, tateando em busca do sensor que regulava a entrada do som, aumentando aos poucos o volume quebrando aquele silêncio, mas ainda manteve a frequência baixa para os padrões dela.

De todos os seus sentidos, a audição era a melhor, e isso era uma benção e uma maldição.

Era incrivelmente útil em uma missão, principalmente quando estava sozinha. A capacidade de discernir e interpretar com clareza sons e ruídos dava ela uma vantagem que poucos tinham o prazer de desfrutar, mas isso também significava estar suscetível a superexposição e poderia ser incrivelmente cansativo, e a fadiga poderia simplesmente levá-la a um tipo de crise sensorial.

Mas aquilo deixou de ser um problema a muitos anos e não era algo capaz de tirar sua paz.

Só precisava de algumas horas privada de qualquer tipo de som, apenas algumas horas de descanso no decorrer da semana, assim como qualquer pessoa no mundo precisa de uma pausa para não enlouquecer.

Quase não ouviu o barulho da porta sendo aberta e só percebeu isso quando a madeira rangeu e a luz amarelada do corredor banhou o quarto através da brecha que foi aberta.

- Kitty, daqui a meia hora o pessoal tá chegando. - sua amiga avisou.

Ela entreabriu os olhos, espiando Lana parada na fresta da porta aberta.

- Quem está chegando e por quê?

Aparentemente isso soou como um convite para Lana terminar de abrir a porta e acender a luz do quarto repentinamente, fazendo ela resmungar quando os olhos arderam com a rápida mudança.

- Você já ia levantar mesmo. - Lana disse mais como uma justificativa que uma desculpa. - Fazemos isso em toda folga.

O colchão afundou com o peso da amiga quando ela se deitou ao seu lado.

- Foi ideia do Zeck. - explicou.

- Então todos do esquadrão vem para cá? - deduziu. - Para que, exatamente?

- Socializar.

Kitty virou o rosto devagar na direção dela, incapaz de esconder a surpresa diante da resposta simples e fácil. Lana Miller confortável em pura e simplesmente socializar com um bando de pessoas? Sua amiga era uma pessoa agradável em essência, para dizer o mínimo, mas a conhecia o suficiente para saber que ela nunca se sentiu confortável com muita gente ao redor.

Mais Quente que o Inferno - IIOnde histórias criam vida. Descubra agora