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NO ÍNICIO DE TUDO

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NO ÍNICIO DE TUDO...

LÍDER DAS CRIANÇAS DA TERRA DO NUNCA NUNCA ESPERAVA sair do seu esconderijo onde se escondia de todo o HALATEEZ — mas sobretudo de Lee Jonyooung — e fosse parar justamente no Arlong Park, terra dos homens peixes que dominavam o East Blue. Líder sabia bem quem era Arlong Park e claramente foi recebida com uma bela voadora ao ter cuspido na cara do pirata quando ele lhe chamou de comida e lhe segurou pelo colarinho.

O corpo frágil e magro doía, mas tentou sair dali, tentando confrontar os homens peixe, tendo Arlong a assistir a suas espadas sendo quebradas e ela parar no meio das suas pernas, onde ficou presa e foi forçada a encarar o pirata, que a olhava como se fosse a última refeição.

— Melhor pararem de chacoalhar minha comida, depois ela fica sem gosto. — Ele diz enquanto ri, soltando ela no chão, tirando sarro enquanto olhava o corpo minúsculo que tentava se cobrir.

— Aquela cabra me enganou! — Ela tentou defender-se, mas Arlong apenas olhou Nami, rindo.

— O que a Nami te fez, querida?

— Ela está me impedindo de ser a melhor espadachim do mundo! Ela me enganou! — Uma bela gargalhada é soltada pelo Park.

— Uma espadachim? Oh, meu Deus, ela quer virar o Roronoa Zoro! Que fofa, não é? Minha comida se acha alguém... Que engraçada. — Pegando a humana com uma só mão, ele chega bem perto e diz: — Se não quer que eu fale umas palavras que vocês, humanos imbecis, não vão gostar de ouvir, pode parar de passar vergonha e fazer algo decente para me entreter antes de chegar a minha hora de te comer.

— Me comer o quê, você está doido? Eu que transformo você em um atum gigante!

— Oh, meu Deus. — Ele gargalha novamente. — Eu não acredito que estou ouvindo isso! Além de achar que vai ser o Roronoa Zoro, que além de mais com certeza deve estar morto, ainda acha que irá me transformar num atum. Você me fez rir, vou até poupar sua vida. — Se levantou, pegando a garota pelo colarinho. — Mas vou me enjoar facilmente então trate de fazer algo de útil. E você deve saber do que estou falando. A menos que queira que eu fale mesmo tais palavras que você não vai gostar de ouvir, por mais que seja a pura verdade.

— Se você falar essas palavras, se considere um homem morto! — E Arlong ri novamente.

— É a mais pura verdade. Vocês apenas têm três funções nesse mundo. Cozinhar, ter filho, e agradar o marido. — Líder estava deveras ofendida perante todo aqueel machismo e ainda todos rindo, como se ele tivesse dito a coisa mais engraçada do mundo. Já não bastava o que tinha passado na sua terra, para vir ouvir um homem peixe falar tal coisa. Aquilo foi um acúmulo que com certeza a fez lembrar que tinha uma arma escondida. Nem lembrou dela, mas no acúmulo de raiva, pegou-a rapidamente da sua cintura e espetou bem no peitoral do Park ao levar a arma para seus pés e ninguém conseguir avisar o Park a tempo, pois a arma branca já estava enfiada no peitoral roxo, mas não fez algum estrago adicional, por mais força que tenha feito no balanço de suas pernas.

— Você devia implorar pela sua vida! — Disse ao olhá-la no chão, pois tinha caído pelo Park a ter soltado. A dor era notável na sua cara, mas o desespero se tornou ainda maior quando a espada de Arlong aproximou-se de si, bem no meio das suas pernas.

— NÃO ME MATE! — Ela grita, fechando os olhos com medo por não conseguir escapar, ainda mais com um dos homens peixes atrás de si, segurando seus braços. — EU SÓ QUERIA SER A MELHOR ESPADACHIM DO MUNDO, MAS ELA ME ENGANOU. AQUELA VAGABUNDA ME ENGANOU! ME DEIXA IR POR FAVOR.

— Que fofa, implorando pela sua vida. — Ele aproximou mais a espada, tocando na sua parte interna da coxa. — Mas está na hora de eu ter uma boa refeição, então não percamos mais tempo.

— VAMOS FAZER UM ACORDO. — Ela diz assim que abre os olhos e impulsiona seu tronco para a frente, suando frio por conta do desespero e do medo.

— E o que seria esse acordo que só está me empatando para eu ter a minha refeição? Se bem que, com esse tamanho, eu vou passar fome.

— Eu entro na sua tripulação. — Arlong riu, mais uma vez naquele dia.

— Porque eu precisaria de uma humana como você na minha tripulação? Já tenho a Nami, ela é a minha cartógrafa. Não preciso de mais nenhum humano. Ela é a única que eu confio e ela sabe muito bem o que tem que fazer para não acabar como você.

— Se você confia nela, pode confiar em mim também.

— Você tentou me enfiar uma faca minúscula em meu peitoral. Acha mesmo que eu vou confiar como confio nela? Você é como ela, mas ela tem a minha confiança.

— Eu tenho certeza que ela não gostou de ouvir que o capitão dela é um completo machista. Também trata assim as mulheres peixe?

— Diga suas últimas palavras. — Ele diz, já sem paciência. — Vamos acabar logo com isto.

— Me ensine a ser espadachim e me faça logo a sua tatuagem! — Arlong suspira, encarando a humana que chorava com medo, com olhar baixo. — Eu só quero ser a melhor espadachim do mundo. Eu mato quem você quiser, desde que você me ensine. Afinal, você é pirata, já deve ter confrontado um monte. Eu prometo ser uma boa menina, farei você confiar em mim como confia na vagabunda da Nami.

— Não ofenda minha cartógrafa! — Indaga, aproximando um pouco mais a espada que antes tinha afastado. — Você quer fazer um acordo comigo, mas ofende a minha cartógrafa?

— 'Tá 'tá, desculpa. Apenas não me mate.

— Sabe que eu vou colocar bem mais coisas em cima de você pois a Nami ao menos tem algo para fazer para mim, certo?

— Como o quê?

— Oh, minha querida, mulher serve para quê?

— Nem pensar! — Ela diz, já com a espada longe de si e seus braços soltos. — Isso não está no acordo!

— Você disse que seria uma boa menina. Então, com isso, acordo feito. Agora... Onde irei colocar a minha tatuagem? Hm... — Dá uma volta de 360º à humana, mas assim que volta ao início, ele vira a garota e passa os dedos nas costas quase nuas. — Aqui! Farei a minha tatuagem e uma tatuagem especial. Assim, quando for para o fundo do mar, todos saberão que você é minha. Ou neste caso — ri — era.

— Desde que não implique certas coisas ao qual se refere o seu machismo, eu aceito as tatuagens.

— Não sei como é com os imbecis dos humanos, mas aqui regras são regras e acredito que nós somos bem mais gentis que aqueles pedaços de merda ambulante.

— Ah, sim, claro. Acabei de me render a um homem peixe escroto de machista que diz que vai me transformar numa espadachim quando no final consigo ver ele me dar mais motivos para eu me jogar finalmente no mar e morrer.

— Coisas humanas não me interessam. Acordo é acordo. Mas claro que quero outras coisas. Uma delas, claramente, é dinheiro, não pense que só porque pode me satisfazer com essa laia de humaninha mulher que vai servir.

— Mas quem disse que eu ia fazer isso?

— Eu! — E dito isso, ele rasga as costas da blusa esfarrapada no local exato onde faria a sua tatuagem. — Tragam os itens! Iremos tatuá-la na frente de todos os homens-peixe! — Líder olhou para Nami, encarando-a com o olhar baixo, xingando-a mentalmente. Olhou o homem peixe.

— Espero muito bem que saiba que eu não vou satisfazer ninguém.

— Cala a boca, quero ouvir apenas sua pele se machucando com a minha tatuagem. — Líder apenas revirou os olhos.

Acreditava que, se Nami não estava morta, talvez ela pudesse também não ser. Além de mais, ela sabia bem que sozinha ela poderia ser morta, pois o que Arlong não sabia enquanto a tatuava, era que ela era uma pirata fugitiva da Terra do Nunca.

The fishman's ruse | arlong park Where stories live. Discover now