ELIZA ACORDOU cansada, mas é claro, noite passada foi trágica. Ela rapidamente se levantou e viu que Samantha já não estava ao seu lado, olhou o relógio que marcava 6:00. Tomou um banho e vestiu qualquer roupa que existia no guarda roupa da amiga.
Desceu as escadas e tomou café com todos, evitou falar sobre o acontecimento da noite passada. Ela ainda tinha que dar um jeito nisso.
—— Querem carona? Eu já tô indo, então... — Daniel propôs. Era claro que ele não só queria dar carona a elas.
—— Claro! Só deixa eu pegar minha mochila e escovar os dentes. — Samantha dá o seu último gole no seu café e sobe pelas escadas. Eliza já havia se escovado.
Eles foram pelo caminho da escola, inteiro quietos. Talvez estavam dando espaço para Eliza, ou só não estavam no melhor momento pai e filha. Algo que Eliza não poderia responder.
Em um piscar de olhos, elas já estavam na frente da escola. Eliza respirou vendo que teria que aguentar mais um dia na escola, que Eliza preferia dizer; Hospício.
Sem muita delongas as duas saíram do automóvel do LaRusso, se despediram dele e caminharam juntas até a entrada.
A Jones rolou os olhos ao ver Yasmine, caminhou até elas junto de Samantha.
—— O que a menina isolada está fazendo aqui? Não era pra você está com o grupo de esquesitões? — Yasmine riu, como se aquilo fosse a coisa mais engraçada.
—— Olha aqui, Yasmine. — Apontou o dedo para a loira em sua frente — Eu não vou mais abaixar a cabeça para você. Que tanto zuar os outros, mas e você? Ahn? Quem é você por de baixo dessa máscara de patricinha que faz bullying? Talvez uma garota que faz bullying para tirar o peso de que nunca teria amizades como de certo grupo? Ou, quem sabe, uma garota que só tem medo de ser amada por quem é de verdade e por isso criou esse personagem que ' todos amam? — Eliza a olhou raivosa, poderia agora mesmo matar a garota. Yasmine a olhou com fogos nos olhos, mas antes de falar algo, Falcão chegou.
—— Tá tudo bem por aqui, Eliza? — Olhou diretamente para Yasmine. Poderia negar, mas a menina ainda dava medo nele.
—— Tá sim. Só estávamos batendo um papo entre amigas, não é Yasmine? — Antes que a menina a respondesse, Jones puxou seu amigo pelo pulso, frustrada.
—— O que você... — antes que o menino terminasse de falar, Eliza o interrompeu.
—— Só cala a boca e vai para a sua sala. — Falcão olhou a amiga confuso, Por que ela está tão estranha? Se perguntou.
Eliza nunca o tratou mal muito menos mandou ele calar a boca sem ser na brincadeira, havia alguma coisa que lhe-chatiou. E ele iria descobrir o que era
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ELIZA NESSE momento estava na porta do garoto que a ajudou e que apresentou o mundo das drogas. Mas ela não venho para usar, apenas como refúgio de sua casa.
Ranceiosa, apertou a campainha. Logo, o garoto saiu e a olhou confuso para ela, que engoliu seco por medo de o atrapalhar.
—— Liz? O que faz aqui? — antes que ele a enchesse de perguntas, logo disse:
—— Posso ficar aqui? — disse de uma vez. Respirou aliviada ao ver que o garoto cedeu sua casa para a mesma ficar.
Louis poderia até ser uma das pessoas que " estragaram " sua vida por vender drogas a ela, mas ele sempre que ela estava mal a ajudava. Louis sabia sobre a má relação com seu padrasto e mãe, por isso a acolhia, mesmo ele também tendo vícios tentou parar para não prejudicar mais a garota.
Quando a menina lhe contou sobre sua vida e seus problemas, se sentiu mais culpado ainda. Sabia que àquilo não teria mais volta, e se tivesse, ele nunca teria levado ela para esse caminho. Ele se culpava, mais do que ela mesma. Sempre ligava para a garota no fim da tarde depois dela ter passado a noite em sua casa, ligava para ver se estava tudo bem. Ela podia dizer que estava bem, mas o menino nunca acreditava, ele a conhecia. Colocando um sorriso no rosto, maquiagem a prova de água, roupas caras. Tudo era uma forma dela se sentir minimamente bem. Ele sabia que a garota não era a mesma que ele conhecia depois daquele acontecimento. E ele se culpava mais ainda por saber que o que aconteceu era culpa dele. Ele achava.
—— Aconteceu de novo, não é? — Disse ao se sentar ao lado da garota, que suspirou em forma de resposta. — Você não pode lidar com tudo isso sozinha, Eliza. Você também não pode descontar tudo em você, o cobra Kai não vai te fazer parar de sentir a sua tristeza por estar descontando no karatê. — Ela o olhou, chocada.
Sabia que ele tinha razão, mas não queria levar um choque de realidade. Ela só queria ser bajulada, ser amada. Se sentir amada. Eliza só queria ser frágil nos braços de alguém que a ame. Ela queria que a levasse embora dessa bagunça que é sua vida. Ela desejava.
—— Eu sei, eu sei. Só... Eu não estou com cabeça para descobrir sobre isso. — Lamentou. Novamente ela estava se vitimizando.
—— Eu entendo. — Respirou fundo ao ver que não tiraria nada da garota por um tempo — Sherek? — sugeriu.
Era o desenho de conforto dos dois. Eliza amava aquele desenho como nunca amou nada e ninguém.
—— Sempre! Coloca o dois, é o melhor na minha opinião. — Sorriu largo, o garoto riu da forma que ela se animou depois dele ter tocado no nome do desenho.
A noite com seu amigo foi incrível, incrível como todas as outras. Ela achava incrível como ele a fazia feliz mesmo depois de um dia péssimo. Ela não sabia, mas o mesmo acontecia com ele.
Eu acho que gostei desse. Ele expressou bastante coisa, eu gostei desse capítulo mesmo ele sendo um pouco xoxo.Fingindo que não me intensifiquei quando ele disse que descontar em si mesma não curaria sua dor e tristeza( Quando escrevi tinha tido um dia bem ruim.
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𝐌𝐀𝐘𝐁𝐄, 𝐊𝐀𝐑𝐀𝐓𝐄 | ʀᴏʙʙʏ ᴋᴇᴇɴᴇ
Fanfic✦| 𝗔 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗘𝗹𝗶𝘇𝗮 𝗻𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗳𝗼𝗶 𝗳𝗮𝗰𝗶𝗹, 𝗺𝗮𝘀 𝗲𝗹𝗮 𝘀𝗲 𝗱𝗿𝗼𝗴𝗮𝘃𝗮 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗮𝘃𝗮 𝗿𝗼𝘂𝗽𝗮𝘀 𝗲 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝗰𝗮𝗿𝗮𝘀, 𝗷𝗮́ 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗰̧𝗼𝗲̄𝘀. 𝗘𝗹𝗮 𝗲́ 𝘃𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗱𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝗶𝗮 �...