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the red means i love you!

tw: violência física


— SOCORRO! SOCORRO! SOCORRO!

— AH, CALA A PORRA DA BOCA!

— EU QUE TÔ SENDO SEQUESTRADA E VOCÊ É QUE FICA ESTRESSADO?! FICA NA SUA NANICO! - gritou, olhando com muita dificuldade para o baixinho que seguia o chefe.

— AH SUA-

Chefe esse que somente a menção à um xingamento dirigido a você, virou o rosto o suficiente para que o olhar vermelho e o cenho franzido em pura raiva ficasse visível. Rapidinho o nanico fechou a boca.

— HA, OTARI- AIN! - gritou quando sentiu um tapa forte demais na sua nádega direita.

— Para de provocar, caralho. - falou baixo, mas foi o necessário para que — finalmente! — você calasse a boca.

Seu mundo estava de cabeça para baixo.

Literalmente.

O homem te carregava em cima do ombro como um saco de batatas, segurando suas pernas com firmeza o bastante para que você não o continuasse chutando — como fez, quando te tirou de cima da moto. E nessa você também não esteve em uma posição tão confortável.

— Ai! Pra que tanta selvageria, seu ogro? - reclamou bicuda, quando foi colocada sentada sem nenhuma delicadeza em uma cadeira de metal. — E que bosta de lugar é esse? - perguntou quando reparou melhor no lugar que estava.

Bem acabado por sinal.

— Você não me deu escolha princesa e, esse por enquanto é onde estamos nos reunindo para-

— Bolar planos maquiavélicos de como sequestrar pobres indefesos? - o cortou, sarcástica, fazendo com que Sukuna sorrisse provocativo em retorno.

— Bom, você não facilitou pra mim antes.

— Isso é porque eu nem queria olhar na sua cara, se não ficou claro até o presente momento.

— Pff, é claro que queria. Eu sou seu marido! - rindo alto e gesticulando como se, realmente, ele fosse o rei.

— Um pedaço de papel não reconhecido em cartório não é valido, amorzinhooooo. - arrastou as sílabas, fazendo com o que o sorriso grande que Sukuna carregava no rosto murchasse abruptamente, e com que o seu crescesse provocativo. — Então não, você não é meu marido. - soltou uma risadinha, se balançando na cadeira e quase indo pra trás, se não fosse por ele segurar a cadeira com força. — Nem sequer uma aliança você me deu. - murmurou acusatória, não se intimidando em nada com o olhar que recebia de cima.

Bem sem noção.

— Sua sorte é que eu te amo. - você ergueu uma sobrancelha com o que aquilo poderia querer dizer.

E no fundo você sabia.

Sukuna não teve problema em matar outros parceiros antes, sejam eles sexuais, de negócios ou românticos. O dedo sempre estava predisposto à puxar o gatilho. Mas incrivelmente, nem sequer uma ameaça você recebeu. Talvez porque passou pouquíssimo tempo com ele e não ficou muito para saber como seria uma rotina de casal com o gangster, mas mesmo agora, ele nem tirou a arma que tinha enganchada no cós da calça pra fora.

Mas ainda assim, você não tinha noção nenhuma do perigo em que estava.

— Ama! Ha, ama muito! - exclamou sarcástica, cruzando as pernas e os braços simultaneamente. — Aposto que amava muito aquelas stripers também. Lembro do sorriso no seu rosto quando uma delas esfregou as tetas na sua cara.

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⏰ Última atualização: May 30 ⏰

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𝐈 𝐋𝐔𝐕 𝐔, 𝐅𝐮𝐬𝐡𝐢𝐠𝐮𝐫𝐨 𝐓𝐨𝐣𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora