O meu melhor sonho

To namorando aquela mina, mas não sei se ela me namora

Depois de Marinette pedir para que ele aguardasse enquanto ela terminava o ensaio, Adrien voltou a se sentar no banco.

Ele estava que não se cabia de tanta felicidade e cada vez mais sentia seu coração batendo forte no peito. Era incrível, nunca tinha se sentido assim por nenhuma garota antes!

Sabia desde o início, que Marinette não era igual as outras. Ela possuía uma áurea linda, angelical, e um bumbum empinadinho que o deixava louco.

Era um conjunto perfeito de coisas boas que uma mulher poderia ter compactadas em uma só!

E apesar de ter tido quase um ataque de ciúmes em seu intimo, estava se sentindo muito bem. Era só felicidade. 

Então esperou por ela, esperaria o tempo que fosse. Era uma pena que teria que se trocar depois, porque ele não ligaria se ela ficasse suada e com aquele collant. Quem sabe no carro, os dois sozinhos. Fazendo lesco lesco. 

Deixou o ar sair aos poucos do corpo porque tinha que se controlar, vai que quando se levantasse, poderia estar mais animadinho do que deveria? 

Ficou mais ainda quando ela apareceu de novo. Dessa vez usando uma bermuda jeans bem colada, uma camiseta de alça fina que realçava sua cintura e seus seios, e um tênis branco nos pés. O golpe fatal no coração do miserável foram seus cabelos soltos jogados na lateral do rosto de forma totalmente linda e provocante.

Como uma deusa, uma louca, uma feiticeira. Ela estava demais.

- Oi de novo! – se aproximando, ficou a observá-lo com seus olhos ainda tímidos.

- E aí... - ele a respondeu, sem ar. - Pronta?

- Uhum.

- Então... – enquanto ainda sorria, parecendo que estava nas nuvens, o loiro a estendeu a sacola que carregava. – Eu comprei esses doces pra você, já que não consegui te entregar a rosa naquele dia.

Com o olhar surpreso, Marinette timidamente pegou a sacola. Ela não imaginava que ele lhe compraria alguma coisa de novo e aquilo só a fez achá-lo mais fofinho ainda e corar suas bochechas. No pouco tempo que esteve em sua presença, pode notar que ele tinha um jeito, um cheiro bom, uns cabelos loiros e lisos que o fazia parecer um anjo. Apesar de estar com umas roupas meio radicais. 

Mal sabia ela, que aquele anjinho, era um safadinho e estava doidinho para fazer coisas, safadinhas. 

- Obrigada Adrien! Não precisava... – o agradeceu sorrindo animada, enquanto admirava os mini sonhos dentro de uma caixinha.

Os olhos do Agreste brilharam. Queria sentar naquele banco, colocá-la em seu colo e dar na sua boquinha um por um de cada doce, enquanto fazia isso, ia alternando as mordidas com beijinhos. Era um babaca.

- Fico feliz que tenha gostado. Pode comer todos.

- Bom... se você quiser, a gente pode dividir...

"Na boca?!" – Opa... eu vou adorar!

- O que você acha da gente ir tomar alguma coisa?

- Com certeza.

Os dois então, trocaram mais uns olhares até que ele desse espaço para ela passar e sorrindo a seguiu, porém enquanto caminhava, as linhas faciais se estreitaram, e ele pensou "Peraí, era pra eu ter convidado ela!" 

Fechando os olhos por alguns segundos, repreendeu-se sozinho, friccionando o maxilar. Caraca, se não se concentrasse direito era capaz de fazer ou falar alguma besteira. E porra, não era isso que podia acontecer, era pra causar uma boa primeira impressão e não parecer um lesado!