O meu melhor sonho

Resumindo: uma loucura

Adrien e Marinette saírem do motel depois de tomarem um café da manhã. Os dois foram para a casa dele já que as chaves do apê da Mari deveriam estar com Alya ou até mesmo Luka, não sabiam dizer.

Por causa disso Marinette encontrava-se levemente irritada com o loirinho. Lógico, depois do affair, ela tinha se dado conta que estava praticamente trancada para fora de casa sem contar que não tinha certeza se sua amiga do ballet ou o Lukinha iriam devolver suas chaves.

Muito provavelmente eles só o fariam se Adrien pedisse perdão de joelhos e é FATO que ele jamais faria isso.

- Lindinha, esquenta não! Se derem sumiço na tua chave... você vem morar comigo! – dizia o irresponsável Agreste como se fosse a coisa mais simples do mundo de se resolver.

Mas Marinette não caía naquela não! Ela já havia mandado uma mensagem para Alya pedindo para que, por gentileza, devolvesse suas chaves. A resposta da morena foi – "Hoje a tarde conversamos Mari. E leve o imbecil com você. Queremos falar com ele também."

"Queremos" – Já viu né.

Naquela tarde, todo o corpo de dança teria que ir à companhia para fazer uma nova tiragem de medidas, pois o ateliê responsável pela confecção dos figurinos tinha sido trocado por outro. Ou seja. Alya, Nino e Luka estariam lá esperando a chegada do casalzinho para simplesmente, TRUCIDAR Adrien da pior maneira possível.

Mas sendo o safado como era de carteirinha, o loiro não estava ligando uma virgula para aquele bando de "manezão". Ele havia passado uma verdadeira noite de rei com Marinette, fazendo com ela de tudo o que podia e queria, e se morresse, morreria feliz! Isso é claro, realizando antes seu ultimo pedido depois que Alya estivesse com as mãos envoltas do seu pescoço. – Dar uma rapidinha com a lindinha lá no banheiro dos deficientes, só pra se despedir desse mundo cruel.

Desse modo, depois de almoçarem foram de carro até a academia. Assim que chegaram ao andar onde seria as provas, o trio de três já os aguardava. Luka na ponta, Alya no meio, e Nino na outra ponta. De braços cruzados e olhar ameaçador.

Adrien apenas olhou para Marinette e andou de mãos dadas com ela seguindo em diante. Ele fez questão de passar na frente dos três, mas foi recebido com um belo tapa em seu pescoço consecutivo.

- Seu filha da puta, miserável! – no caso de Alya, ela exagerou nos tapas, como sempre. – Peste!!!

- Da nele Alya, da nele! – Luka incentivava e Nino apenas concordava com a cabeça. A coitadinha da Mari apenas observava seu namorado apanhando. Ela não poderia sonhar em interferir, que se não sobraria para ela também.

- Ai Alya! Essa mão pesada da porra! – Adrien tentava se defender mas aonde ele colocava a mão se protegendo, ela batia com mais força.

- Cala sua boca seu idiota, você não tem o direito de falar!

- Da na boca dele! – Luka ralhou e Marinette o cutucou com o cotovelo. - Luka, não atiça mais!

- Qual é Mari, tu sabe que esse cara foi um idiota!

- É, eu sei mas... ai gente...!

- Não vem você defender o traste não, lindinha! 

- Ta bom Alya, já entendi! Mas que caralho! Foi só uma brincadeira, eu hein!!

- Bro, na boa, tu vacilou feião. – Nino colocou a mão sobre seu ombro.

- Ah porra... mas vocês também são mó empata foda!

- Adrien! – Marinette exclamou mas Adrien deu de ombros cruzando os braços. - To falando a verdade. 

- Cala bcoa Adrien! Isso não é desculpa pra ter trancado a gente lá! Aliás, dona Marinette, você só vai ter suas chaves de volta quando esse idiota implorar perdão! – Alya balançava o molho de chaves com um chaveiro de unicórnio. Dito e feito. Agora Marinette olhava para Adrien esperando para ver o que o senhor Agreste iria fazer.