[ Final ] A minha primeira bailarina, o meu primeiro amor

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Olá meus amores. ♥

Que desafio reescrever essa fic viu. 

UAU

Em vários momentos eu simplesmente queria me agredir. Na outra versão, digamos que eu exagerei um pouco no Adrien sabe.

MENTIRA EU EXAGEREI DEMAIS QUE ISSO EU QUERIA MATAR AQUELE MENINO!

E a responsável por ele ter perdido tanto a linha. kkkkkk

Mas enfim, agora, eu acho que a história ficou mais suave, mais bonitinha, e eu espero de CORAÇÃO que vocês tenham gostado! Me falem viu, queria mesmo saber! 

 Vou deixar novamente a música que me inspirou nesse plot! 

O nome dela é "Better than a dream" de um desenho ANTIGÁSSO chamado a "Pedra dos Sonhos", a versão orquestrada dela me fez só pensar numa bailarina dançando e em como essa visão, poderia apaixonar um homem desavisado e maluco hahahah ♥ então ta aí, no vídeo anexado, ela começa a partir dos 4:20, espero mesmo que gostem pq pra mim, que fez ballet inclusive, ela me faz VIAJAR até a época que eu mesma me envolvia nos passos de dança!

No mais pessoal, uma boa leitura, relevem os erros e é isso. Obrigada por terem acompanhado a história. Um beijão.


**~~*~~**

Alguns meses depois.

Adrien's pov

O começo da noite estava bem frio, e me fazia lembrar de tempos passados, da época pela qual eu não achava que poderia me apaixonar por ninguém e viva por mim mesmo, sozinho. Desde aquela época para cá, as coisas tinham mudado muito na minha vida. Eu cresci, eu evoluí, eu me apaixonei perdidamente por uma mulher.

Mulher pela qual estava sentada ao meu lado naquele momento, a mesma que ocupou meu pensamento desde de quando a vi dançando lindamente como a principal bailarina da companhia. A minha lindinha...

Naquela época, tanto ela enquanto dançava no palco e eu a via dançar, não imaginávamos que o nosso encontro seria inevitável e que a partir dessa união, eu me veria o homem mais feliz do mundo.

Ainda com todas as dificuldades que passamos, todos os medos e inseguranças, a avanlanche de problemas que se iniciaram desde que ela descobriu sobre a condição do seu pai, permanecemos fortes e juntos.

Como naquele instante, pelo qual, eu não gostaria de estar dirigindo o carro, pois nós dois sabíamos, que estávamos indo para a ultima apresentação dela na companhia de dança, antes que abandonasse tudo para trás, todos os seus sonhos acerca do ballet. 

E apesar de ver seu semblante com um sorriso de confiança em seus doces lábios, que eu amava tanto me perder em beijos, eu sabia que o coração da minha bailarina estava quebrado.

Não somente por estarmos ali, mas por tudo o que estava nos cercando, toda a pressão que a movia e a forçava a assumir lentamente a empresa do seu pai, que se encontrava com a parte esquerda do corpo totalmente imóvel por conta do AVC.

Diante deste emblemático cenário, eu me pegava pensando, sempre pensando a noite, em como a vida nos fazia entender que nós aqui na terra, durante o tempo que nos mantemos vivos, podemos viver os melhores sonhos e os piores pesadelos também.

Dentre as conversas que tinha com Marinette no tempo que ela esteve na Holanda e eu em Paris, eu a via chorando, se lamentando por tanto, mas também, feliz, sorridente, sorrindo para mim através da câmera que nos distanciava e nos ligava, um sorriso aliviado que nunca tinha visto em seu rosto lindo antes.

Ela mesma não precisava me dizer, eu sabia que havia um lado positivo pelo qual aquecia seu coração em meio a tantas turbulências, e o sofrer de ter deixado tudo para trás.

 Obviamente, eu me incluía no meio, mas como sempre a fazia se recordar, diante de todas as coisas que ela perderia, refazendo sua vida de outra forma, eu me manteria ao seu lado, não importando como e onde estivesse. Era isso que nos dava força, que nos ligava e que incentivava.

Ela precisava de forças, e eu necessitava de vê-la forte, o que me surpreendeu dia após dia, pois Marinette, se demonstrou tão guerreira dentre esse processo todo, que só me fez ama-la mais ainda, me transbordar de amor por ela.

Além dos seus próprios pais, que por fim e por uma grande ironia do destino, resolveram que iriam assistir também sua última apresentação. Porém, como Tom Dupain Cheng não poderia sair da cama, Sabine a acompanhou até a França, onde a mesma permaneceu em um hotel e Marinette na minha casa. A apresentação seria transmitida para seu pai pelo celular.

Dentro de mim, eu não poderia dizer que estava feliz com tudo aquilo, porque eu pensava que as coisas poderiam ter sido assim desde o início, eles poderiam ter aceitado a escolha da lindinha sim, e ASSIM, ela não teria sofrido e se privado tanto.

Aah Meu Deus... o meu amor... se privou de muitas coisas, esqueceu-se da sua grande oportunidade na Ópera de Paris, esqueceu-se das suas sapatilhas, das suas meias rosas, das suas piruetas e movimentos delicados. Eu a via sempre de manhã, antes de sair de casa para ir a empresa, com ternos sociais, maquiagem sublime, em uma estampa, pela qual não a pertencia, mas que lhe foi imposta e assumida de coração aberto.

Ela por fora sorria, se demonstrando firme, mas por dentro sangrava... e eu a recordava: 

"Te amo, não se esquece".

Eu a amava tanto... e sofria junto com ela, cada momento amargo, da mesma forma que compartilhava do seu sofrimento silencioso, uma vez que nos encaminhávamos para o teatro onde seria a apresentação, quando nos separamos para que ela se trocasse, e quando, ela entrou no palco.

Na primeira fileira, fiquei sentado ao lado de Sabine, que não se movia, mantendo-se atenta e mergulhada em Marinette, que realizava sozinha naquele palco, os mesmos movimentos que me fizeram cair de amores por ela. 

Mas naquele instante, não era só comigo que acontecia de novo, pois Sabine e Tom no hospital, se apaixonavam por sua filha ao tempo que a viam dançar, e com certeza, eu podia apostar, que pensavam em conjunto, sobre todo o tempo que poderiam ter estado ali, a assistindo, a apoiando, ao lado dela.

Diante de todos nós, a minha musa continuava a dançar, levando a todos que a assistiam a sonhar um sonho tão bonito, tão encantador, que eu me sentia como naquela mesma noite fria, na qual estava sentado ao lado de Nino.

Completamente perdido, apaixonado, sonhador.

Sabine compartilhava comigo desta mesma emoção. Ela chorava, e mesmo que eu não visse o rosto de Tom, eu sabia que ele também deveria estar imerso em lágrimas na sua cama, vendo o quanto sua filha era preciosa, talentosa e o quanto ela teria capacidade de se tornar muito mais...e ela seria sim, ela seria muito mais. Ainda que não se tornasse a bailarina dos seus sonhos, seria dos meus para sempre.

Marinette, não poderia ter seu nome estampado nos cartazes de promoção das Óperas, ou das grandes companhias de ballet, mas ela, seria tanto para mim, quanto para Sabine que apertava a minha mão, tentando buscar forças, quanto para Tom, que havia se tornado seu pai novamente, a bailarina mais importante das nossas vidas, mais do que qualquer outra.

Ela era o meu melhor sonho, o primeiro amor, e eu já havia me decidido, mais uma vez, enquanto a via dançar, lhe fazendo promessas silenciosas, ao tempo que de longe a via chorar e não poderia secar suas lágrimas.

Do mesmo jeito que tinha me comprometido no passado de conhece-la e fazê-la minha... eu lhe dedicava em promessa...

"Te prometo meu amor, que vou te amar pra sempre e vou curar todas as suas feridas..."

Ela me sentia, ela me ouvia, ela sorria e suspirava...

"Eu vou ser seu marido... vou ser o pai dos seus filhos... e você, nunca mais estará sozinha minha bailarina... para sempre estaremos juntos...então dance, e chore... seja feliz, que sempre me terá ao seu lado!"

E assim, Marinette conseguiu terminar sua apresentação, mergulhada em palmas que a enalteciam. E assim, eu ali, ao lado da sua mãe, do seu pai, da sua família, a aplaudíamos

Como sempre seria, pelo restante dos dias da minha vida.  


O meu melhor sonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora