Nascido em uma família de atletas, era de se esperar que o último filho da família Choi fosse como seus pais e irmãos.
Sendo um clichê nerd ambulante, Soobin era péssimo em qualquer tipo de esportes ou exercícios físicos, mas isso nunca impediu seu...
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#NerdNaQuadra🏐
— Por que tá me olhando desse jeito? — daquele ângulo, Beomgyu era ainda mais bonito e irresistível.
Seu sorriso lascivo me deixava em chamas. Embora estivesse deitado numa cama, sentia como se o colchão embaixo de mim fosse feito de carvão em brasa.
Não fui capaz de entender a forma como ele me olhava, mas isso fazia meu corpo vibrar.
Sua mão tocou meu rosto suavemente e o dedo deslizou pela minha mandíbula, seguindo o desenho até o queixo e então o erguendo.
Eu só conseguia respirar e nada mais, mas até mesmo isso era feito com dificuldade. Meu corpo estava imóvel e minha voz simplesmente não existia, eu era apenas consciência e sensação.
Beomgyu começou a se aproximar, os olhos em chamas cravados nos meus, buscando capturar cada mísera reação que eu pudesse ter. Quando estava perto o bastante para seu nariz tocar o meu, soltei uma forte lufada de ar contra seu rosto, o que o fez soltar uma leve risada.
Senti o toque de seus lábios nos meus com uma intensidade tão absurda que parecia estar por todo meu corpo, cada canto de mim se arrepiou com aquele contato supérfluo.
Com os dedos ainda segurando meu queixo para manter minha cabeça erguida, Beomgyu não me deu mais que um mísero selinho, o que já tinha sido o suficiente para me desestabilizar ainda mais.
Seu sorriso lascivo se transformou em escárnio e sua face lentamente começou a perder o foco, tornando-se apenas um borrão indecifrável. Mas eu ainda sabia onde estavam seus olhos, incapaz de escapar.
E então ele disse:
— Tão patético.
E então acordei com o som estridente do despertador de Sunghoon. Já era a quinta vez que sonhava com algo parecido e acordava com o coração batendo tão rápido quanto os carros da franquia Velozes & Furiosos.
Como de costume, meu colega de quarto já estava acordado antes mesmo de seu despertador tocar. Ele já tinha tomado banho e tentava escolher qual das blusas esticadas sobre a cama usaria naquele dia.
Continue deitado por mais um tempo, tentando me recompor de mais um sonho-pesadelo envolvendo o assunto proibido.
Depois que lembrei tudo o que aconteceu na festa, até pensei em conversar com Beomgyu e saber o motivo dele não ter comentado comigo sobre, mas minha língua praticamente enrolava inteira e meu corpo se petrificava de vergonha.
Realmente patético.
E assim passaram duas semanas sem que nenhum de nós tivesse mencionado o assunto ou sequer comentado sobre a fatídica festa alguma vez, até porque, já fazia bastante tempo e ninguém ficava falando da mesma festa o tempo todo.
