𝟶𝟹° 𝑮𝒆𝒏𝒊𝒔𝒊𝒔

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Cambria, Califórnia 01 de Julho, 2024 10:00 A

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Cambria, Califórnia
01 de Julho, 2024
10:00 A.M

— Estou te falando, Angel, se você mencionar esse maníaco mais uma vez, vou te internar junto com ele! — Gaby exclamou, seus olhos rapidamente encontraram os meus antes de voltarem para a estrada. Já fazia seis longas horas desde que estávamos na estrada.

Apesar de termos chegado à pequena cidade, estávamos perdidas sem saber onde ficava o orfanato. O GPS de Gabrielly era péssimo e eu estava sem créditos. Sua irritação era evidente por eu ter voltado ao assunto de Damon Caccini. Eu havia examinado alguns dos corpos encontrados e até investigado suas vítimas; muitas vezes, eram membros da mesma família.

Alguns desses indivíduos tinham um histórico extenso de processos e acusações, incluindo estupro, desvio de dinheiro, fraude, uso de drogas ilícitas, agressões, roubo e outros crimes. Isso me fez questionar se ele realmente se via como um justiceiro ou se simplesmente decidiu limpar o mundo com as próprias mãos. No entanto, também havia mulheres cometendo os mesmos delitos. Então, por que ele escolhe suas vítimas dessa forma? E como ele escolhe?

Voltando à realidade, Gaby soltou um grito alegre e sorriu. Segui seu olhar e vi o Orfanato Genisis, escrito em letras grandes. Finalmente havíamos chegado. Henry e sua noiva Nicki estavam parados na entrada, um dos seguranças faz um sinal e abrem o enorme portão, permitindo que Gaby entrasse com o carro e estacionasse ao lado do deles.

Sou a primeira a sair do carro. Assim que coloco os pés no chão, corro para abraçar Henry e Nicki. Sentir o calor e a familiaridade do abraço deles é reconfortante. Após nos cumprimentarmos, Gaby sai do carro e, com um sorriso radiante, também os abraça.

— Saudade, maninha! — exclama Henry, apertando Gaby em seus braços.

Gaby sorri de volta, seus olhos brilhando de felicidade.

— Estão ansiosos para serem papais? — pergunta, observando a expressão de alegria nos rostos deles. Eles assentem vigorosamente, a animação evidente.

— Pretendem adotar quantos? — questiono, curiosa, enquanto começamos a caminhar em direção ao interior do orfanato.

— Olha, não sabemos ao certo — responde Nicki, pensativa. — Mas, se gostarmos de uma criança e ela tiver irmãos, vamos adotar os dois juntos.

Assinto, compreendendo a lógica.

— É melhor para eles — comento. — Ficam mais confortáveis com a ideia de serem adotados por uma família.

Nicki assente em concordância.

Ao entrarmos no orfanato, sou imediatamente impressionada pelo tamanho do lugar. O eco de nossas pegadas ressoa pelo corredor amplo. Vejo algumas crianças correndo ao fundo, suas risadas enchendo o ar. Minha visão é interrompida quando uma mulher com um sorriso doce caminha até nós. Pela postura confiante e o olhar acolhedor, presumo que seja a diretora.

Terror Noturno: Nas Sombras Do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora