O Encontro

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Olá lindonas, e aqui vamos nós, a história está ai linda e maravilhosa, sei que vou receber mensagens e tanto sobre essa história, mas ela me veio como desafio, será curta. Espero que gostem dessa roupagem que dei, e logos teremos mais cap. E Sim agora só coloco no ar histórias que já conclui a escrita, deixando assim só deixo a edição para as postagens. Ou seja a história está pronta.

Beijos.....

Primeira fase - 1917 até 1922

Ano de 1917 Novo México - Fazenda Albatroz...

Anna Huerta de Muniz, dona de uma das maiores propriedades do estado, segundo informações avaliada em mais de 15 milhões de dólares, e tinha acabado de ficar viúva. Anna não poderia ficar sozinha na propriedade, pois naquele tempo com a formação de novos estados, as viúvas tinham que ceder suas fazendas e heranças para o governo, já que elas não tinham filhos homens para cuidar da mesma. Então logo que seu marido morre, Anna manda uma carta a seu único irmão. Ela pede que o irmão venha para o Novo México, ela precisa de ajuda para não perder a propriedade. José Huerta, casado com Isabel, juntos tem 5 filhos, quatro meninos e a caçula Inês.

Naquele tempo, era comum o irmão ficar com as mulheres da família que por infortúnio ficavam viúvas. Mas como quem tinha dinheiro era Anna, ela pediu para o irmão ir morar na fazenda dela com a família, assim ela teria controle total e não perderia fortuna e seu irmão como homem poderia ajudar ela. José convenceu a esposa Isabel que não gostou da ideia inicial de ir para o Novo México, pois sabia que quando a divisão de terras entre os dois países acontecesse teriam ali uma guerra por Territórios. Depois de muita conversa e de Isabel se garantir que os filhos teriam uma boa educação é um local decente para morar, eles foram.

Era uma dia comum na cidade, a agitação era normal, somente os mais ricos e os membros da igreja tinham carros naquela época, e por isso o Padre Victoriano Santos, dirigia o seu. Presente que Anna Huerta fazia questão de lembrá-lo. E naquele início de verão, o jovem padre estava fazendo um favor para a senhora Huerta, buscar o irmão e sua família na estação de trem. A família Huerta estava ali à espera do padre, pois Anna havia enviado uma carta para o irmão avisando que o buscaria na estação.

— Deve ser o Padre Santos, sou José, irmão de Anna! — disse o senhor parado na estação.

— Olá, como vai? Sou Victoriano Santos, padre da cidade e amigo da Sra. Muniz. Vejo que sua família é grande, espero que todos caibam no meu carro. — ele sorriu sem jeito vendo quatro rapazes e mais o casal.

— Somos uma família grande, o senhor como sacerdote vem de uma família grande também? — perguntou Isabel.

— Claro, somos em 10, seis homens e quatro mulheres. eu sou o mais novo, e como vê uso batina.

— Estamos em 7, deve caber em seu carro! — falou Isabel olhando o porte alto do padre.

— Sete?

— Eu, comigo são sete! — disse a jovem menina que estava escondida atrás da mãe.

— Olá pequena, não tinha te visto, estava escondida. — disse ele se abaixando para ver ela. — Como se chama?

— Inês, me chamo Inês Huerta! — disse ela tímida olhando aquele homem grande em sua frente.

Ele riu e se colocou com o corpo ereto novamente e mostrou o carro para a família. Ali estavam José, irmão mais velho de Anna. Isabel a esposa de José, os meninos Ivan de 21 anos, Carlos de 18 anos, Benigno de 15 anos e Vicente de 12 anos. E claro a jovem Inês de 11 anos.

O trajeto da cidade para a fazenda era de quase uma hora de carro, de cavalo quase meio dia de viagem, e a pé, era melhor nem falar em ir a pé até Albatroz. O caminho só era risos e conversas, os meninos falavam mais que vitrola, assim como o padre Victoriano e José. Em certo momento o silêncio se fez, e Inês falou.

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