A paixão - Parte II

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Parte II

Segunda fase 1924 até 1930

— Victoriano.

— Inês!

Ele tenta disfarçar que não estava olhando para ela, e Inês se virou e colocou o vestido, ela ficou envergonhada e olhou um pouco para baixo e nos seus lábios um leve sorriso surgiu.

— Não deveria nadar nua, alguém pode vê-la — colocando sua camisa molhada.

— Você me viu, por isso seu instrumento de macho está assim grande aí dentro.

— Inês que linguajar é esse, me respeite, eu sou um Bispo, um servo de Deus!

Ela riu alto e entrou para casa deixando ele sozinho, Inês já não era tão ingênua assim em relação ao seu corpo e nem ao corpo masculino. Seu irmão Vicente havia contado para ela como era fazer uma mulher sentir prazer e dar prazer a um homem. Claro que como irmão ele ocultou algumas informações, mas nada que a cunhada mais velha não tenha lhe contado.

Inês entrou e foi para seu quarto, tirou a roupa molhada e vestiu a camisola fina, se deitou e lembrou do corpo de Victoriano, ele tem a aparência atraente, braços musculosos e abdômen que a fez morder o canto do lábio. Ele mantém uma presença masculina e atrativa, que permaneceu intacta ao longo do tempo e mesmo agora com seus 36 anos, para Inês, Victoriano era o homem mais lindo e perfeito que ela poderia sonhar em ter.

— Ah Victoriano, eu vi que ficou duro para mim, ficou duro por me ver nua nadando no lago. E amanhã quando eu completar 18 anos vai ser meu, ah se vai.

Inês tocou os lábios com os dedos, depois desceu as mãos levantando um pouco a camisola até seu ventre deixando exposta sua intimidade que com pelos naturais e bem poucos ainda ela acariciou por cima e logo tocou os seios deixando aquele dois montes firmes e bem rosados durinhos. Ela lembrou o que a cunhada havia contado que quando uma mulher quer ter prazer sozinha tem que imaginar o homem perfeito fazendo o que ela quer.

E foi o que ela fez, imaginou Victoriano tocando seu corpo. Inês tocou os seios de tal forma que  um gemido saiu pelo seus lábios, manteve os olhos fechados e deixou sua imaginação fluir, depois desceu uma das mãos para o meio de suas pernas e então abriu ela um pouco deixando livre o caminho para sua intimidade. Ela levou a mão para dentro da boca umedecendo os dedos e logo voltou os mesmo para sua intimidade. Ela deslizou um pouco no sentido de os fluidos corporais saírem de dentro da cavidade íntima. Inês tocou seu clitóris e sentiu os primeiros espasmos de prazer, como era a primeira vez que ela se masturbava, foi rápido.

— Ahhhh Victoriano! — ela gozou e chamou por ele.

Já em seu quarto, Victoriano estava na ducha fria, queria tirar da sua mente e do seu corpo o que estava sentindo. Ele tentava rezar livrando do mal sua mente e seu corpo, mas era em vão. O instinto masculino estava ali, seu desejo por Inês estava ali e ele simplesmente deixou sair. Tocou seu membro ereto e grande. fazia movimentos fortes e intenso e pensava nela, no corpo curvilíneo, nos cabelos longos e negro como a noite, nos olhos verdes que tinha um brilho mais intenso que a esmeralda do seu anel de Bispo.

Victoriano gozou tão forte e intensamente que teve que se ajoelhar no chão do chuveiro, estava ofegante, nunca havia se masturbado com tanta vontade e com uma visão em sua mente. Nunca tinha se masturbado por uma mulher antes. E ele gozou por Inês.

Ele saiu do chuveiro, tinha uma culpa que não aguentava, abriu sua mala e pegou um açoite e um cilício, um instrumento que era uma pequena corrente de metal leve, com pequenos dentes lixados ou de material rústico. Ele colocou o cilício em sua coxa esquerda apertou bem forte ao ponto dos dentes cravarem em sua carne fazendo com que gotas de sangue escorreram pela mesma. E com o açoite ele batia em suas largas costas.

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