Capítulo Quinze

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As pessoas podem me julgar pela forma como minha respiração acelerou. Pela maneira que eu me espalmei através das minhas calças. Mas a imagem da Anahí de joelhos, olhos fechados e a mente cheia de mim, tudo enquanto seus dedos brincavam com seu belo botão, era demais para resistir.

- Anahí, - eu disse, desafivelando meu cinto. - Me conte mais.

Eu sabia que ela podia ouvir o cinto. Eu sabia que ela podia ouvir o zíper. Sua respiração estremeceu e depois ela bufou.

- Eu usei uma mão para tocar meus seios, - ela sussurrou. - E a outra para trabalhar o meu clitóris. Eu queria tanto seu pau, Alfonso, que era tudo que eu conseguia pensar. Como ele me estende. Como você faz bater no local perfeito cada vez.

Ainda me inclinando para trás, eu libertei meu pau de minhas cuecas boxer e o agarrei, movendo minha mão lentamente para cima e para baixo.

- No que você estava pensando quando você gozou? - perguntei. Deus, eu queria que fosse sujo. Eu queria que fosse sujo pra caralho.

Anahí não decepcionou.

- Eu pensei sobre você metendo na minha bunda, enquanto você me tocava. Que você tirou seu pau para gozar nas minhas costas.

Merda. Eu estava duro antes, mas agora... agora eu estava praticamente um concreto. Quem eu estava enganando com isso? Eu precisava transar com ela de novo e eu iria fazer aqui na igreja no meio do dia.

- Meu escritório, - eu disse com os dentes cerrados. - Agora.

Ela saiu do confessionário e eu a segui, me afivelando de volta, mas não me preocupando em fechar tudo. Assim que estávamos no escritório, eu fechei, tranquei a porta e me virei para ela, ao mesmo tempo em que ela se virou para mim.

Viemos juntos como duas nuvens de tempestade - um acidente de seres separados que se tornaram imediatamente uma entidade. Éramos mãos, lábios e dentes, estávamos grudados em beijos e gemidos, e eu guiava para trás para colocá-la sobre minha mesa, mas nossas pernas entrelaçaram e caímos no chão, meus braços uma gaiola em torno dela.

- Você está bem? - perguntei, preocupado.

- Sim, - disse ela impaciente, agarrando o meu colarinho para me puxar de volta para seus lábios. Seus beijos me levaram a um frenesi, a suavidade de sua boca ecoando o calor sedoso abaixo de sua saia.

- Eu tenho que te foder, - eu consegui dizer entre beijos. Foi uma declaração de fato. Um aviso. Enfiei a mão para baixo e descobri que, mais uma vez, ela estava sem calcinha. - Imunda, - eu disse. - Suja do caralho.

Ela torceu sob o meu toque, inclinando o quadril para conceder a meus dedos melhor acesso, e eu beijei seu pescoço enquanto eu enfiei dois dedos dentro de sua boceta. Ela já estava tão molhada e meu tratamento áspero em sua boceta parecia a excitar mais, porque suas mãos se fixaram em minha camisa e ela ofegava enquanto eu continuei meu ataque, terríveis palavras saindo da minha boca, Cadela e vagabunda quer meu pau. Você sabe que você quer.

Ela gemeu, minhas palavras a provocando mais do que meus dedos poderiam, e parte de mim estava envergonhado com o quanto me despertou dizer estas coisas degradantes para ela e outra parte de mim estava dizendo para calar a boca e apenas fazer isso logo.

Fechei minha boca sobre a dela quando eu puxei minha boxer para baixo o suficiente para libertar o meu pau, e então eu cegamente empurrei meus quadris para frente, me enterrando em um movimento áspero.

Ela enrolou as pernas em volta da minha cintura e os braços ao redor do meu pescoço, a boca escaldante em todos os lugares, e foi como segurar um fio vivo, a forma como ela se mexeu e se contorceu debaixo de mim quando eu colidi com ela, deixando todas as dúvidas, ciúme e medo de lado. Queria transar com ela até que ela sentisse como se ela fosse minha. Queria transar com ela até que ela não pudesse ir embora.

Padre | Adapt AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora