Capitulo 7

45 4 0
                                    

Depois de mais ou menos duas horas as pranchas se aproximaram de uma aldeia pequena, na hora do pouso meu corpo escorrega da prancha e eu caio sentada no chão, uma dor percorre meu corpo mas eu consigo me levantar, Alef desce rapidamente da prancha e se aproxima tentando esconder o riso.
-Izzy, você está bem. - Mais risos.
-Cala boca Alef. - Ele revira os olhos e chama todos, Mark nos olha confuso mas não se mete. - Vocês confiam neles? - Derek diz quando todo mundo está junto.
-Não. - Tyler diz seriamente.
- Eu até gosto deles. - Sofia diz olhando para o garoto que ela tinha feito par.
- Humm... - Melanie sorri olhando os dois e então joga os cabelos ruivos para trás.
- Eu não confio neles. - Digo encarando eles.
- Nem eu. - Alef olha pra longe como se estivesse pensando, o que provavelmente era o que estava acontecendo, Alef pensa muito. - Mas não podemos fazer nada, vamos dar uma chance a eles, até ter alguma ideia de a onde os outros estão.
- Vocês já terminaram aí ? - Mark pergunta impaciente.
- Claro. - Derek responde e eles se aproximam.
- Bem, aqui estamos.
- Estamos aonde exatamente ? - Tyler arquea as sobrancelhas.
- Aqui é a nossa base.
- Então vocês não são muito fortes, já que isso está parecendo um vilarejo índio. - Sofia diz sarcaticamente.
- Nossa base fica no subterrâneo senhorita. Agora sem mais perda de tempo vamos logo. - Eles começam a andar para o centro do vilarejo.
Sigo eles acompanhada dos outros, nós nos olhamos desconfiados, é claro que não confiavamos neles, mas precisávamos de ajuda. Por onde passavamos olhos curiosos acompanhavam, pelo jeito tudo tinha evoluido, menos a curiosidade dos humanos.
- O que está sentindo Izzy ? - Pergunta Alef ao meu lado.
- Nada. Temos que esperar pra ver. - Ele sorri, Alef é muito controlado, diferente dos outros, Derek é o mais explosivo e Tyler o mais louco. Melanie era mais otimista e Sofia tinha o poder de reclamar de tudo, mas um coração grande. Nenhum de nós era igual, mas todos precisávamos sobreviver.

***

Paramos em uma casa completamente podre e suja do vilarejo, pelo que Mark havia explicado ali era a entrada da base deles. Todo mundo entra na tal casa e dentro ela era ainda pior, tinha cheiro de esgoto e poeira até no teto. Um elevador que só ía pra baixo nos esperava.
- Entrem todos. - Mark diz calmamente, todo mundo entra naquele negócio e ele começa a descer. A medida que vai descendo o ar vai ficando mais pesado e difícil de respirar, porém quando as portas se abrem nós respiramos aliviados um ar limpo e leve. E como eles falaram, a Base era gigante, as paredes eram todas brancas e na estrada tinha um lugar só para as pranchas e andando mais a fundo havia dormitórios, salas, cozinhas etc.
- Bem vindos a Base de operações SOP. Salvando o Passado.

Perdidos no Futuro.Onde histórias criam vida. Descubra agora