Perdidos no Futuro.

Capitulo 24

Finalmente estavamos chegando. Olhei pela janela do helicóptero, estavamos sobrevoando uma floresta e ao longe havia uma montanha e no pico dela uma luz vermelha brilhava, era lá o local.
Todo mundo estava bem e estava preparado, André não esperava tanta animação para isso. Nem eu na verdade, eles riam como se fosse natural vir do passado e lutar pelo futuro.
- Vou deixar vocês em quinze minutos. - André avisa.
- Okay. - Digo, já que ninguém parecia ter vontade de responder
- Vocês sabem o que fazer, antes de chegar na montanha esconder as pranchas e subir sem deixar rastros. - Ele pega um caixa. - Essas pulseiras vão fazer com que vocês não sejam detectados pela segurança, tirem ela e morrerão automaticamente. - Ele entregou uma para cada. - Percebi que alguns de vocês usam um colar, tirem ele. - O colar que Mark deu, desprendo-o do pescoço e coloco na caixa. - Assim que chegarem lá terão uns vinte minutos antes deles descobrirem, eu tinha planejado que vocês chegassem perto e desligassem os aparelhos, mas os planos mudaram, vocês sabem que a sala fica no centro, quero que coloquem as bombas que estão nas mochilas de vocês ao redor, saiam do local e explodão. Ao todo vocês tem doze bombar, seis delas fazem o trabalho, não tem como errar. É claro que vocês terão que se separar para concluir o trabalho, então se encontraram aqui - Ele aponta o dedo no mapa, todos sabiam que aquele lugar era seguro para isso, tinha um riacho ao lado. - Vocês passarão por ele para chegar no C.D.C então decidam tudo alí. Eu estarei ali quando ouvir as bombas explodirem. ENTENDERAM ?
- Sim. - Todos concordamos e subimos nas pranchas, os quinze minutos tinham acabado, André abre as portas e saímos.

***

Ninguém falou nada durante o percurso para a montanha, voavamos em altura baixa para não sermos vistos e em velocidade média para não fazermos barulho. Não se ouvia som de pássaros nem animais selvagens, o que me era estranho, já que a floresta parecia completamente natural.
- Pietra, cuidado. - Miguel sussura quando Pietra quase bate em uma árvore, a garota estava com medo, o que não era bom para a missão.
Assim que ele diz isso escutamos um estralo no chão, galhos se quebramos, paramos para ouvir mas uma coisa gigante passa voando pela minha cabeça, de repente mais coisas brilhantes aparecem.
- Bolas de fogo vindas do chão, voem! - Ian grita e voamos em alta velocidade, as bolas de foga iam para lá e para cá, num fogo cruzado que deviamos desviar. Ouço o grito de Lucy, uma tinha atingido seu braço, a garota perde o controle e começa a cair da prancha, Ian segura ela pelos braços há fazendo gritar mais e há coloca na prancha, continuamos voando mas as bolas cessam. Voamos mais um pouco e paramos para descansar. Lucy gemia sobre a prancha de Ian. Melanie se aproxima para verificar o ferimento.
- Fogo envenenado. - Ela diz. - Isso vai matar ela aos poucos. - Sussura.
- Não! - Digo. - Ela não pode morrer.
- Lucy, você acha que aguenta até o fim da missão, dai André cuida de você.. - Ela me ignora.
- Sim. - Eu sabia que não. Os garotos se revezam para leva-la até a montanha, aonde ela deveria andar. Melanie passa uma pomada no braço dela e então voltamos á voar, com mais cuidado dessa vez.