Capítulo 5

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Construindo boas lembranças, para quando for necessário ser forte.

Boa leitura!

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Giovanna

Quando ele entrou no quarto e me largou sozinha, sem entender nada naquele corredor. Minha única atitude, foi a de correr para casa. Meu rosto já estava molhado pelas lágrimas. Quando beijei Alexandre, achei que ele também sentia a mesma vontade, mas eu estava errada.

Passei o resto do final de semana em casa, sem falar com ninguém, nem as ligações e mensagens de Alessandra eu respondi. Estava me sentindo uma idiota, uma menina boba e fragilizada, por tomar um toco do professor de fotografia. Meu Deus, Que vergonha.

No final do domingo ele me enviou uma mensagem pedindo desculpas, disse que não queria ter sido grosso. Pediu para me encontrar, para conversarmos. Mas eu apenas o respondi que não iria continuar as aulas e pedi que enviasse o valor que eu deveria pagar da primeira aula que tivemos.

Ficou todo ofendido, disse que jamais me cobraria, que as aulas que ele me dava, nunca iria cobrar. Eu agradeci e tornei a ignorá-lo. Eu não tinha mais coragem de olhar na cara daquele homem, depois de todo aquele constrangimento.

[...]

— Você sumiu o final de semana todo. Onde cê tava mulher? — Alessandra tinha realmente ficado preocupada com meu sumiço.

— Fiquei em casa, queria me desligar de tudo. Um detox social, sacas?

— Hum, sei. Agora fala a verdade, você mente muito mal, Gio. Eu percebi desde que te vi hoje, que você tá diferente, toda tristinha.

— Se eu não contar, você vai me enlouquecer que eu sei. Tomei um toco, um fora federal, do Alexandre.

— QUÊ? — Falou mais alto do que deveria, chamando atenção de todos da turma. — O que ele falou pra você? O que você fez?

— Beijei ele, ele retribuiu. Mas depois foi todo grosso e deu com a porta na minha cara. Agora eu tô evitando encontrar ele, tô morrendo de vergonha.

— Vergonha, quem deveria ter era ele. Homem burro, como que dá uma mancada dessa, com uma gostosa como você? Amiga, você é linda, não fica mal por macho não. Macho a gente humilha, bota pra comer na nossa mão — Alessandra era aquela amiga que eleva a sua autoestima, e tira um sorriso seu, mesmo que esteja no fundo do poço.

— Eu queria pensar como você, mas infelizmente não consigo. Agora vamos prestar atenção, que eu tô com muita dificuldade nessa matéria. Não quero levar bomba nos estudos, também.

Depois do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora