Capítulo 23

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Imagino que no capítulo anterior fui muito xingada, ou não né?🤷🏻‍♀️

Mas se pegar a letra da música, entenderão que não tinha como fugir. Bom, espero que consigam chegar até o fim dessa bomba, como diz minhas amigas.

Na verdade espero que leiam até o epílogo, nele vocês entenderão a história como um todo.

Boa leitura!
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Próximo ao início da primavera, praticamente toda a família, com exceção da mãe de Giovanna, dirigiu-se ao Parque Ibirapuera para plantar a árvore que já estava batizada como Alexandre e que iria abrigar as cinzas dele

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Próximo ao início da primavera, praticamente toda a família, com exceção da mãe de Giovanna, dirigiu-se ao Parque Ibirapuera para plantar a árvore que já estava batizada como Alexandre e que iria abrigar as cinzas dele.

Giovanna, encontrava-se ainda profundamente abatida, contudo em dias pontuais, conseguia despertar com um semblante mais tranquilo. Todos sabiam que nesses dias era quando Alexandre se fazia presente em seus sonhos.

- Queria fazer isso sozinha, vocês poderiam manter uma distância um pouco maior? - Pediu ela à sua família.

- Claro, minha filha. Vamos nos sentar ali. Fique o tempo que precisar, estaremos aqui quando decidir ir embora - Respondeu seu pai com afeto.

Enquanto todos se distanciavam, observavam Giovanna cavar o buraco para plantar a muda. Seu pai, Ailton, conversava com os demais presentes, expressando suas preocupações com a saúde mental da filha.

- Ela não está bem, às vezes durante a noite a ouço conversando sozinha. Parece acreditar que Alexandre pode ouvi-la - Compartilhou ele com tom preocupado.

- Na noite em que dormi aqui, acho que ela sonhou com ele. Falava enquanto dormia, lacrimejava ao dizer o quanto sentia sua falta. Me partiu o coração - Partilhou Alessandra sobre a experiência que teve com a amiga.

- Creio que seria prudente o senhor procurar uma psicóloga. Marque mesmo que ela relute. Creusinha não queria de início, porém após eu insistir, ela está bem melhor - Aconselhou Aninha.

- Vou providenciar uma consulta para ela. Giovanna não pode continuar assim. Perdeu peso, está negligenciando a si mesma. Tenho receios que adoeça.

Depois de um longo tempo, Giovanna se reuniu novamente ao grupo. Disse estar cansada e que queria ir para casa, prontamente seu pai a acompanhou até o carro. Ao chegarem no apartamento, sem que lhe pedissem, ela tomou um banho, arrumou as unhas e penteou os cabelos, algo que há tempos não fazia.

- Pai, poderia fazer aquela vitamina de morango que preparava quando eu era pequena? - Pediu toda manhosa. Deixando o pai alegre, por demonstrar mínimo interesse, em comer algo.

Depois do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora