Capítulo 18

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Durante todos esses dias internado, Alexandre tinha adotado uma postura mais melancólica, deixando sua alegria, em qualquer outro lugar que não fosse ali

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Durante todos esses dias internado, Alexandre tinha adotado uma postura mais melancólica, deixando sua alegria, em qualquer outro lugar que não fosse ali. Mas ao acordar naquela manhã fria, e ver Giovanna encolhida ao seu lado, com a aparência tão cansada, ele percebeu o quanto sua amada, estava se esforçando para que ele pudesse se sentir bem.

Disposto a mudar aquele clima e levantar a energia do local, ele levantou devagar, pois, sentia-se mais disposto, foi até o banheiro fazer sua higiene, e pretendia voltar para acordar a noiva. Mas assim que passou o pente nos cabelos, viu o quanto estava caindo. Ele sabia que isso iria acontecer, mas o choque foi grande, quando se viu de frente com aquela situação.

- É só cabelo, vai crescer de novo - Repetia baixinho, tentando normalizar a respiração.

Enxugou as poucas lágrimas que caiu, e retornou ao quarto, para acordar Giovanna. Pois daria início a sua rotina. Em pé ao lado da cama, começou a chamá-la.

- Acorda, amor. Tá quase na hora do café.

- Só mais um pouquinho, cinco minutinhos. Faz xixi nessa fralda, bebê - Resmungava sonolenta.

- Até dormindo, cê é palhaça né? Eu tô de pé, todo gostoso, quando aquela enfermeira que traz café chegar e vê minha bunda de fora, não reclame.

Giovanna despertou na mesma hora, cruzando os braços e fingindo estar furiosa. Finalmente eles estavam se divertindo.

- Experimenta mostrar pra alguém. E para começar, o que você tá fazendo em pé? Já tá se achando o fortão, que faz tudo sozinho né? Cadê meu beijo? - Sentou na beirada da cama, esperando ele ir ao seu encontro.

- Tô bem melhor, não senti tontura, não tô enjoado, e você precisava descansar mais. Sentiu falta de me ver peladinho é? - Se enfiou entre as pernas dela, segurando seu rosto fino, e deixando-lhe um beijo estalado na boca.

- Te deram uma dose de palhacitos? Como tá falante, todo alegrinho. Você não sabe como eu fico feliz te vendo assim.

- Desculpa se às vezes eu fico chato, é que tem dias que a medicação acaba comigo. Eu sei que deve tá sendo horrível pra você meu bem.

- Só tem uma coisa que acho ruim. É quando você não sorrir, quando não me abraça, quando não me beija direito. Tô com saudades do meu amor, todo carinhoso, feliz.

- Saudades é? Saiba, que quando o efeito da medicação enfraquece, eu funciono direitinho, consigo te pegar gostoso nessa cama - Alisava os seios dela, a deixando excitada.

Se entregaram em um beijo, tão gostoso, como há muito tempo não davam. Giovanna sentia falta, do sexo, do amor que faziam. Mas entendia que não era o momento, e reprimia suas vontades. Mas sentindo as mãos do amado, lhe apertando, foi impossível não se entregar.

- Nós estamos loucos, a qualquer momento alguém entra aqui, e flagra essa safadeza. Para de me provocar, Alexandre - A respiração era descompassada.

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