O nome do jogo

capítulo 08/3

Buck olha para o teto, tentando recuperar o fôlego e quase sempre falhando.

“Puta merda”, diz ele, exalando profundamente.

Tommy ri ao lado dele e agarra sua mão, levando-a aos lábios e beijando seus dedos.

“Sim”, Tommy responde, ele próprio parecendo sem fôlego. “Caramba, está certo.”

Buck se deita de lado, enfiando a cabeça no pescoço de Tommy, adorando a sensação de Tommy passando os dedos para cima e para baixo nas costas de Buck tão levemente que lhe dá arrepios.

“Sexo de noivado é outra coisa”, Buck brinca e Tommy ri novamente.

Eles ficaram em um silêncio confortável e Buck está prestes a sugerir um banho rápido antes de irem para a casa de Eddie quando Tommy fala.

“Eu sei que já disse isso, mas ainda sinto muito.”

Buck franze a testa e se senta para ver melhor seu rosto. "Para que? Você acabou de me dar um dos cinco melhores orgasmos que já tive.

“Não é por isso”, responde Tommy, com um sorriso curvando os cantos de seus lábios, mas o resto de sua expressão é arrependida. Ele também se senta, esfregando a mão na lateral do corpo de Buck.

“Para a loja de tatuagem”, Tommy esclarece. “Eu criei uma situação que deixou você realmente animado meio... silenciado, eu acho.”

Buck levanta a mão e segura sua bochecha. “Eu já te disse que você não precisa se desculpar por ter sentimentos, querido. Fui eu quem criou Gerrard.”

“Não, eu sei”, diz Tommy. “Mas me ocorre que estou fazendo o que jurei que não faria, deixando Gerrard afetar minha vida depois de todo esse tempo. Não quero que todo o tempo antes da cerimônia seja atrapalhado pela presença dele.”

Buck considera isso. "O que você quer fazer?"

“Quero apresentá-lo a você. Quero que ele veja o tipo de vida que estou vivendo agora, a pessoa com quem passarei o resto da minha vida. Se você estiver bem com isso.

“Tudo bem”, Buck diz simplesmente. "Sim. Eu não me importo. Ooh, posso ser um idiota com ele?

"Por favor faça. Além disso, transar com você no colchão parece um bom ‘vai se foder’, mesmo que ele não saiba disso.”

Buck joga a cabeça para trás e ri tanto que pensa que vai quebrar uma costela. Ao se recompor, ele vê Tommy olhando para ele com uma mistura de amor e carinho.

“Bem, não podemos simplesmente fazer sexo continuamente até a cerimônia, meu amor”, diz Buck, passando os braços em volta do pescoço de Tommy. “Mas farei o meu melhor até então.”

Tommy se mexe e fica sentado com as pernas cruzadas, puxando Buck para seu colo. Ele passa a ponta do dedo suavemente sobre o ponto sensível do quadril de Buck e Buck pode ver que ele está duro novamente. Ele envolve as costas de Tommy com as pernas e se mexe, afundando em Tommy com um gemido baixo.

“Eu sempre quero você”, diz Tommy, passando os dedos pelos cabelos da nuca de Buck, com uma mão e o outro braço envolvendo suas costas. "Sempre. Seja assim -” ele dá um forte impulso para cima e Buck choraminga com a sensação nos músculos já sensíveis, “-ou jantando com vocês, lavando a louça juntos...”

Buck move os quadris, satisfeito quando é a vez de Tommy soltar um ruído baixo. "Casar comigo?"

“Sim,” Tommy diz. “Casar com você. Eu te amo muito."

"Eu te amo."

Desta vez, é lento e doce e quando os dois voltam, Buck tem o pensamento fugaz de que ajudar a roubar um helicóptero pode ser a melhor coisa que ele já fez.
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