1⁰ de setembro de 1976
O sol estava finalmente brilhando depois de meses e apesar do frio que fazia Olivia se animou o suficiente para colocar sua meia calça mais fina com sua menor saia preta de couro. Com sua mala terminada e tudo pronto, Olivia coloca o melhor sorriso no rosto e desce as escadas da mansão, já pensando em no reencontro com seus melhores amigos.
- Vamos, Olivia? - Pergunta Lucius descendo logo atrás dela com as mãos no bolso.
- Tchau, mãe. Mande um abraço ao seu marido. - Diz se referindo ao própio pai.
Lucius já tinha sua licença de aparatação e daqui uns meses seria a vez de Olivia tirar a sua, e ela esta animada para isso. Olie revira os olhos quando escuta o seu irmão chamar o pai de papai, ele tem quantos anos? Ela encosta na mão do gêmeo em um segundo eles estão em hogsmeade, indo para o local do trem, junto de suas malas incrivelmente grandes compradas por eles mesmos no 4⁰ ano.
Ao chegar na plataforma 9¾, Olivia corre para dentro do trem procurar James, Sirius, Remus e Peter, inclusive ela estava muito curiosa do por que, como e se ele sabia que fora deserdado pela própria família. Ela tinha muitas perguntas para todos.
- Oi, meninos! - Diz após achar a cabine ocupada por eles. Estavam todos mais bonitos e mais altos, mas não tão diferentes do ano anterior. - Senti um pouquinho de saudades.
- Ela tava chorando de saudades, eu aposto! - Brincou James indo me abraçar. Um dos únicos abraços que Olivia se sentia bem.
- Sai da frente, James - Moony empurra ele de leve e a abraça passando a mão nas suas costas. - 'Tá bem?- Perguntou.
Peter a abraça rapidamente e diz que também sentiu saudades, largando no chão e cessando seu cigarro com o sapato.
- Estou bem. Bom dia, Sirius. Explicações por favor. - Six abraça Olivia e deixa um selar na testa dela.
- Que bom que está bem, Olie. Senta ai que conversaremos, e sem o Potter por que ele logo irá para a reunião dos monitores.
James monitor e Olivia ainda não? Dumbledore deve estar mesmo pirado, mas ele merece demais. Olie se sentiu orgulhosa da conquista do amigo.
- Monitor! Isso é magnífico, Jay. Legal demais, parabéns, chefe. - Diz demonstrando tal sentimento.
- Obrigado. - Ele ri para o chão. - Está mesmo na minha hora, mas reservo um horário especial para a senhorita?
- Com certeza. - Fala Olivia tentando conter o sorriso que insistia em vir.
Ele foi e o quarteto conversou bastante sobre as férias, principalmente Sirius, pela surpresa de todos porque quando morava com Walburga era um terror, Olivia sabe bem como é, por isso ele não contava de suas férias, agora ele conta das receitas que Euphemia Potter lhe ensinou e como é legal a família Potter. Olivia estava preocupada com Walburga fazer algum mal para ele de outra forma mas ele a garantiu que o sofrimento passou e erámos para não nos preocupar.
- E suas férias? - Perguntou Sirius ao finalizar sua história de quando aprendeu a pescar, que é uma prática dos trouxas e ele adora essas coisas. - Se quiser contar.
Ela não queria, não teve nada demais a não ser novos métodos de castigo do seu querido pai. Mesma coisa todo ano, e... Ah.
- Houve uma coisa estranha, a coisa estranha é minha mãe na verdade. Ela me falou umas coisas do tipo mãe que se importa e tudo mais. - Olivia ri fingindo graça, ela é a pessoa que geralmente conta piadas em velórios pro clima não ficar ruim, não literalmente, mas quero dizer que ela não gosta de fazer os outros ficarem com o ar pesado. Geralmente, claro.
- De que jeito? - Perguntou Remus comendo uma barra de chocolate mas demonstrando estar atento a conversa dos amigos.
- Ela falou que se importa comigo e deu uns conselhos. Disse para aproveitar esse ano e fazer as coisas certas para mim, fazer valer a pena minha juventude, foi o que entendi. Acho que ela se arrependeu das merdas que fez na vida e falou para não ser que nem ela.
- Pesado. - Murmurou Peter franzindo a testa.
- Ela quer dizer o mesmo que eu sempre te digo, Olie. Aproveite o ano e faça valer a pena. - Sirius lança uma piscadela. - E vocês dois descansem dos estudos, pelo amor de Merlim! Muitas pessoas ainda querem ver a princesa da grifinória arrasando nas pistas. - Diz se referindo a Olivia e Remus e depois Olivia.
Conversa vem, conversa vai, até que o trem chega em Hogwarts e todos os estudantes começam a sair do trem para pegar suas bagagens. Conversas animadas de adolencentes e crianças perdidas circulavam as redondezas do grande castelo, felizes para mais um ano de aprendizagem. E claro, os marotos estavam com seu caderno de pegadinhas e metas para o ano em mãos, esperando quaisquer resquício de ofensa dos Sonserinos para por em prática alguma coisa da lista.
Após a chegada, o chapéu seletor - um grande chapéu de bruxa que fala e seleciona uma casa para qual o aluno permanecerá - apresenta todas as crianças e magicamente aparece o jantar nas quatro mesas. Olivia estava morta de fome pelo fato de não ter comido nada o dia todo, pois sua mãe tinha dito para não tomar café da manhã para não ficar acima do peso. Não que Olivia realmente ligasse, mas não queria ouvir mais baboseiras naquela linda manhã.
Única coisa que ela fez depois de jantar no salão principal foi dar boa noite aos amigos, subir para o dormitório para finalmente dormir e esperar que todos os dias posteriores fossem tão bons quanto esse.
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DESTINO SANGUE PURO, James F. Potter
Fanfic'☆- Olivia Malfoy, para todos; a princesa da grifinória para alguns e traidora de sangue para a maioria. Olivia é uma marota, apesar desse nome não fazer sentido para ela, ela nota que pode sim fazer jus ao apelido quando certas coisas acontecem em...
