Passion when looking

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Oii, voltei
Boa leitura 💋

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Olhando um pouco mais, percebo alguém sair do carro. Era moreno, da minha altura, pele clara, usava um sobretudo bege.

Era lindo. Angelical. Magnífico.

Não estava muito longe dele, então ele me olha, seus olhos são azuis como mar.
Quando ele me olhou, pude sentir que  me fitou de cima a baixo. Como se me avaliasse.

O estranho homem bonito entra no bar a frente. Fallen Angels.

O nome do bar.

Decido volta ao hotel, caminho pelos bairros e, é tão lindo. Estamos no verão.
O vento soprando forte, as árvores verdes e cheias de folhas, o imenso calor e o céu azul.

Tão azul quanto os olhos do homem desconhecido.
Qual será seu nome? Será que ele é daqui?

Talvez seja.

Quando chego ao meu quarto, tiro minhas roupas e vou para o banheiro.
Ligo na água fria, porque no calor que está, é capaz de eu derreter.
Assim que termino, visto uma roupa mais ajeitada.

Coloco uma calça jeans preta, uma camisa vinho e uma jaqueta de couro marrom. Tenho que me divertir não é mesmo.
Terei que alugar um carro ou chamar um taxi, esqueci que não tinha algo para me locomover na cidade.

E ninguém quer andar a pé todo santo dia.

Pego minha carteira e a coloco no bolso da calça, arrumo meu cabelo e barba no espelho e pronto.
Estou lindo como sempre.

Por mais que eu seja um homem, sou vaidoso e procuro estar sempre bem vestido e arrumado.

Não quero sair por aí como se fosse um largado no mundo.

Pego meu telefone e chamo um táxi.
E demora para chegar.

Assim que vejo o carro, entro e peço pra que ele me leve ao bar do cara bonitão.
Chegando ao local, pago o táxi e entro no local.

Era mais organizado que imaginei, as paredes em um tom de marrom escuro, quase um preto. Algumas prateleiras espalhadas pelo local são pretas, em cima delas umas revistas adultas, copos, dominós, e cartas.

Havia uma boa quantidade de pessoas, homens jogando sinuca, mulheres sentadas e alguns outros paquerando e beijando nos cantos mais escondidos.

Há um moreno baixo, com cabelos até os ombros no balcão, tem uma plaquinha em seu peito escrito: Gabriel.
Ele limpa alguns pratos e copos.

— Oi, ah Gabriel.— sento em uma cadeira de frente ao balcão.

— Olá garotão, vai querer algo?— ele sorri.

— Whisky, por favor.—

Ele acena e volta ao balcão, abre a garrafa e despeja o líquido dentro do copo, após, me entrega. Dou o primeiro gole que desce queimando.

— Mais um.— peço.

A porta se abre fazendo um barulho que me chama atenção. Olho para trás e lá está o homem bonitão.

De terno.

Ele caminha até mim e se senta no banco do lado.

— Boa noite Gabriel.— acho que é impossível ser mais sério que ele, que pede um suco de laranja.
Quem vem a um bar para pedir suco?

— Porque você vem ao bar para toma suco?— Pergunto.
Deve ser o efeito da terceira dose de Whisky.

— Desculpe, te conheço?— sua sobrancelha se erguia.

— Perdão, Benjamin. Me chamo Benjamin. —

— Ah, Castiel. Me chame de Castiel.—
Ele estendeu a mão, e eu apertei.

— Você não me respondeu.—

— Não costumo beber álcool, e bares são melhores que restaurantes.— Ele sorri, um sorriso lindo.

— Concordo, me chame de Ben.—

— Me chame de Cass.—

Depois disto, conversamos, bebemos, e jogamos.
Eu estava bêbado, bastante bêbado. Já ele parecia sóbrio. Talvez porque ele bebeu suco ao invés de álcool.

— Você é bonitão, sabia?—

— Já me disseram.— Ele ri.

— Hmm, amostrado.—

— Você perguntou, eu respondi.—

— Vamos pedir mais uma dose? Você não bebeu quase nada. E eu, estou quase caindo dessa cadeira.—

— Acho melhor não, você já está bêbado demais, vamos embora. —

Eu ri, ri demais.

— Porque está rindo?—

— Eu não sei aonde estou, e nem aonde eu moro. Hahaha. —

Decido me levantar, mas meus pés estão muito doloridos de tanto dançar. Tento dar um passo a frente mas caio, minha sorte que Castiel me segurou.

— É, vamos embora.—

Então, ele me leva até o lado de fora, me coloca no banco do carona e se senta no banco do motorista.
Ele o liga, e começamos a andar.

—  Não, a gente devia estar bebendo mais. Não quero ir embora.—

— Acho que bebeu demais, eu não posso te levar pra casa. Não sei onde você mora.—

— Eu posso dirigir no seu lugar. Que tal?.— Ele ri.

— Você está bêbado de mais, não conseguiu nem ficar em pé direito.—

A conversa encerrou quando chegamos a um lugar estranho. Um casa estranha.
Não sabia onde estava, só sabia que depois olhar para Castiel.

Eu adormeci.

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É isso , não melhor porque tenho que sair agora a tarde.
Justo quando eu planejei escrever a tarde inteira.

Mas é melhor que nada .

Obrigada a todos que leram, um beijo 💋



𝙋𝙀𝙍𝘿𝙄𝙏𝙄𝙊𝙉 | 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘪𝘦𝘳𝘤𝘢𝘴𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora