Danger on the road

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Este capítulo se passa uma semana depois do acontecimento do capítulo anterior.

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Há uma semana atrás, quando Castiel me trouxe para casa, eu me senti estranho. Como se estivesse...

Eu não sei como. Mas sei que nunca me senti assim antes, é novo.
Eu gosto dele, isso é fato mas não achei que seria mais que uma amizade, certamente ele não sente o mesmo.

Talvez sinta, ou talvez não.

Mas, ele me parece o tipo de cara que prefere mulheres e não homens, mas sempre pode haver um engano, não é?

Tanto faz.

Levantando da cama, vou ao banheiro, tomar um banho e tirar a preguiça que surge. Saindo, visto qualquer roupa e me retiro do lugar, caminhando pelas ruas — quase desertas — da cidade.
Andando sem destino, como se eu quisesse me perder.

Perdido em pensamentos, não percebo quando um trio de homens grandes e mascarados se aproximaram.

Droga.

— Passa a carteira!

Ele segurava uma pequena faca.

— Eu disse passa a carteira!

— Não.

— Tá querendo morrer é? Se você não passar essa carteira agora eu..

— Você o quê? Vai me matar? Tente.

Ele ri. Debochando.

— Não vou repetir, passa a carteira.

Deixando-o sem uma resposta, ele aponta para mim e seus comparsas começam a caminhar para mim.
Um me dá um soco, acertando na bochecha, revido chutando sua canela.

O outro tenta me socar também, mas sou mais rápido e o acerto na costela e no nariz, em dois socos seguidos.
O 'líder' vêm pra cima, o chuto bem no meio, seguido de um murro no queixo.

O primeiro comparsa a me bater, se levanta com outra faca, acertando em cheio no meu braço.
Grunhido de dor escapa.

Miserável.

O chuto também, o acertando na perna que começa a sangrar. O corte vai ser feio.
O segundo se levanta e o acerto na barriga, com a faca que tomei do outro. Um a menos, penso.
Ele cai, morto.

O líder que por esse tempo ainda estava caído, levanta, vindo em minha direção, não sei como mas ele consegue tirar a faca de mim e me jogar no chão.

Você matou meu amigo, desgraçado.
Ele me soca, bem no nariz, em seguida no queixo, no olho e na boca.
Então eu volto a mim. E o bato, com murros e chutes, até que ele fique desacordado.

Estou tão machucado que estou mancando, e o pior, não sei aonde estou.

Mas me lembro do lugar, é por aqui que fica a casa de Castiel.
Não quero incomodar, mas meu estado não me deixa opções.
Em passos bem lentos, caminho até lá, depois de tempos, finalmente chego na casa.

Bato na porta.
E ela se abre.

— Pois na..Ben?

Sua cara é de espanto.

— É, sou eu.









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Então, o que acharam?
Obrigado por ler.






𝙋𝙀𝙍𝘿𝙄𝙏𝙄𝙊𝙉 | 𝘴𝘰𝘭𝘥𝘪𝘦𝘳𝘤𝘢𝘴𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora