NIGHT CHANGES | Zayn Malik

Capítulo dezenove - Segunda Temporada

Acordei com o peito de Zayn vibrando levemente. Me mexi um pouco antes de abrir os olhos, me arrependendo em seguida pela luminosidade entrando pela pequena fresta das cortinas brancas do hotel. Abri meus olhos lentamente e pisquei algumas vezes para me acostumar com a luz. Meu marido estava vendo algo em seu celular.

-- Zayn - Gemi, escondendo minha cabeça em seu pescoço para tentar voltar a dormir, mas eu sabia que não conseguiria, já que a minha mente me bombardeou com o que eu tinha que fazer hoje.

Eu estava morrendo de vontade de fechar os olhos e acordar no horário que eu bem entender, mas não podia. A turnê europeia se encerrou há algumas semanas atrás e estamos na América do Norte, e parece que a rotina é muito mais corrida desse lado do mundo.

-- Bom dia! - Zayn sauda-me, dando um beijo no topo da minha cabeça, e a minha vontade de voltar a dormir triplicou.

-- Bom dia - Eu bocejo enquanto esfrego meus olhos, numa tentativa estúpida de fazer o meu sono ir embora.

Nós fomos dormir tarde ontem. Nossos filhos estavam elétricos e não paravam quietos. Zayn teve que cantar algumas músicas para que eles finalmente pegassem no sono, e isso levou tempo. Acho que dormimos 5 horas, no máximo.

Suspirei, aninhando-me ao meu marido. Fecho os meus olhos, mas abro-os novamente contra a minha vontade quando os meus afazeres não me deixava ter pelo menos mais meia hora de sono.

-- Oh meu amor - Zayn murmurou em um tom risonho quando eu gemi frustrada contra o seu pescoço, ele sabia que eu queria dormir, mas não poderia.

-- Eu posso dormir mais um pouco, babe? Eu estou tão cansada - Eu reclamo em um tom manhoso. Zayn deixou o seu celular de lado e acariciou o meu couro cabeludo com a ponta dos dedos.

-- Com você pedindo assim, pode. Pode dormir mais quinze minutos. Eu te acordo - O moreno beija a minha testa e eu me agarro mais à ele, feliz por ter mais esse tempo para dormir.

-- Eu te amo, meu amor - Deixo um beijo em seu pescoço e me aconchego sobre o seu peito. O peito do meu marido vibrou levemente com a risadinha que ele deu, dizendo "eu sei". Se eu não estivesse tão sonolenta, eu teria lhe dado um tapa por não ter dito que me ama.

Posso dizer que eu aproveitei esses quinze minutos como se fossem os últimos minutos de sono da minha vida. Porém, foram os minutos mais rápidos também, o que me deixou um pouco frustrada, mas o dever me chama.

Me levantei, rumando até o banheiro. Fiz minhas higienes matinais e voltei ao quarto, me deitando sobre o peito de Zayn novamente, querendo de uma maneira quase que doentia voltar a dormir.

Quinze minutos não são nada perto de três horas de sono perdidas!

-- Você está fria - Meu marido reclama, puxando os cobertores para cima para nos cobrir por completo.

-- Pois é, eu estava fora da cama, que estava quente - Eu murmuro irônica, fazendo meu marido murmurar algumas coisas que eu fiz questão de ignorar.

Por mais que eu acorde uma flor de pessoa desde o dia que eu comecei a namorar com ele, o meu mau humor matinal ainda está adormecido em meu interior pronto para ser cutucado e tomar conta de mim. E se eu tivesse ouvido os resmungos do meu marido, tenho certeza que ele iria despertar o meu mau humor.

-- Eu não quero sair daqui - Choramingo, vendo que já deveria estar pronta para começar o trabalho árduo de tirar meu marido da cama, que estava com uma preguiça que não era dele. Se eu sou difícil de sair da cama, meu marido é pior.

-- Eu também não, mas eu tenho uma entrevista hoje com a banda - Ele murmura e eu me empurro para fora da cama contra a minha vontade, gemendo em frustração.