'til the day i die ❪🍭❫

212 14 1
                                    

“Ei, querida,” ele disse suavemente, sentando-se ao seu lado e passando um braço em volta de seus ombros. "Como você está?"

Você sentou-se no sofá, mexendo-se desconfortavelmente enquanto tentava encontrar uma posição que não fizesse suas costas doerem. Você estava grávida, há mais de uma semana da data prevista, e cada minuto parecia uma eternidade. Sua barriga inchada parecia desafiar a gravidade e o calor daquela tarde de primavera não ajudou.

Você suspirou profundamente, olhando para o relógio e se perguntando se esse bebê algum dia decidiria aparecer.

Matt, seu namorado amoroso e solidário, entrou na sala com um sorriso gentil. Ele tinha acabado de terminar uma videochamada com seu empresário, mas seus pensamentos estavam inteiramente em você. Vendo o seu desconforto, ele imediatamente veio para o seu lado, a preocupação evidente em seus olhos azuis muito claros pela luz do dia.

Você suspirou novamente, inclinando-se no abraço dele.

“Eu me sinto como uma baleia encalhada, Matt. Tudo dói, e nunca estive tão pronta para esse bebê nascer.”

Matt riu levemente, os dedos roçando em seu cabelo suavemente.

“Você está se saindo muito bem, sabia disso? Não consigo imaginar o quão difícil isso é, mas você está lidando com isso como uma campeã. Nosso garotinho está apenas demorando, se preparando para conhecer a mãe mais incrível que qualquer bebê poderia desejar.”

Apesar de seu mau humor, você não pôde deixar de sorrir com palavras doces que afirmavam o quanto Matt te amava. Ele sempre soube fazer com que você se sentisse melhor, mesmo nas situações mais desconfortáveis ou complicadas, como ter um bebê no auge dos 21 anos.

Juntos há quatro anos, você descobriu estar esperando um bebê justamente no dia do aniversário dele, no ano passado. Foi como se o mundo tivesse caído aos seus pés ao ver os dois riscos no teste de gravidez logo quando tudo estava dando tão certo na para Matt.

Você ainda tinha um ano inteiro até se formar em nutrição, morava “de favor” na casa dos trigêmeos – embora isso nunca tenha saído da boca de nenhum deles e você ajudasse nas despesas da casa –, trabalhava meio período como tutora na universidade e estava longe de ter uma vida plena e organizada. Mas, não Matt; ele tinha fãs, compromissos e eventos ao redor de toda Los Angeles, um calendário de vídeos para colocar no ar por semana e dinheiro nunca deixando de cair em sua conta.

Ele estava com a vida mais do que encaminhada, e você tinha estragado tudo por esquecer de tomar sua pílula um único dia.

Quando ele te encontrou no banheiro, chorando tanto que os seus olhos pareciam prestes a cair de suas órbitas e com o teste de gravidez jogado dentro da pia, tudo o que fez foi te abraçar até que se acalmasse. Então, como o mais calmo dos homens que era, Matt colocou a mão sobre sua barriga e disse que tudo ficaria bem, que respeitaria qualquer que fosse sua decisão e que você não tinha feito ou passaria por nada daquilo sozinha.

Se é que era possível, foi naquele momento que você se apaixonou ainda mais pelo homem que te consolou, apoiou e internamente explodiu de felicidade ao saber que havia a criação de vocês – na época, do tamanho de uma semente de chia – no seu ventre.

Com essa lembrança em mente, você colocou a mão na barriga, sentindo os chutes suaves do bebê.

“Veja só isso. Ele já tem senso de drama, assim como o pai”, você brincou, olhando para Matt com carinho.

Ele riu, pressionando os lábios na sua testa em um beijo cheio de ternura.

“Bem, ele pode até ter meu talento dramático, mas ele também tem as melhores partes de você. E é por isso que mal posso esperar para conhecê-lo.”

✓ MATT & CHRIS . STURNIOLO Onde histórias criam vida. Descubra agora