–Vamos Ton, depressa, eu não tenho todo tempo do mundo! – Dizia Mary com um tom apressado ao lado da carruagem que os aguardavam.
–Já estou indo senhorita Mary! - Respode Ton enquanto tentava ajeitar o parasol(sombrinha).
Ton estende a mão para Mary subir na carruagem, na qual a mesma sobe. Ton sobe logo em seguida com um pouco de pressa.Enquanto a carruagem andava, Ton percebeu algo estranho em Mary: Ela estava muito quieta. Oque não é algo de seu costume.
–Senhora...A senhora está bem? Parece um pouco cansada. – Ton olha para ela tentando demonstrar solidariedade.
Mary olha para ele e dá um leve sorriso.–Hey, Eu não Já te falei que não gosto quando me chamam de senhora? Eu tenho 30 anos, não 50.
–MIL PERDÕES MINHA SENH-, digo, senhorita Mary. – Ton fala nervoso
Mary ri–Calma meu querido Ton, está tudo bem – Mary desvia o olhar de Ton - Mas respondendo sua pergunta, sim eu estou cansada; Cansada do infeliz que todos chamam de meu marido.
Ton à olha com dúvida.–Bom, não que eu esteja triste porque não tenho filhos com ele, mas sim porque vou ter que passar o restante da minha vida medíocre e miserável com alguém que eu não gosto, ou melhor, SIMPLESMENTE ODEIO!
–Mas.... – Ton fica com receio de perguntar – Por que tanta raiva do seu marido?
Mary olha para ele e responde com um tom seco.
–Bem vejamos, ele é um marido ausente, irritante, falso, galinha, e a cereja do bolo – Ela completa com uma forma sarcástica – Estou sendo traída debaixo do MEU teto.
Ton começa a ficar nervoso–Mas não importa, não o amo mesmo.
Ton suspira aliviado, mas logo percebe que já chegaram ao local do passeio.
Após um longo tempo de caminhada, ambos avistam um jovem ruiva vendedora de flores.
–Olá Katharine! – Ton à cumprimenta a distância
–Olá Ton! – Katharine o cumprimenta de volta.
Mary fica um pouco surpresa e pergunta
–Você a conhece?
–Katharine? Ah sim ela é uma grande amiga de infância.Mary fica pensativa e Ton percebe.
–Gostaria que eu lhe comprasse um ramo de flores?
–Não obrigada, eu mesma vou, você já faz demais por mim.
Como tinha prometido, Mary foi em direção a Katharine.–Olá senhorita! Oque deseja? – Katharine fala simpática.
Mary a olha dos pés a cabeça com um sorriso.–Gostaria do seu melhor ramo de flores.
–Ah mas existem tantas, qual a sua preferência?:)
–Uma Rosa branca.–Aqui está senhorita. – Katharine entrega a rosa.
–Certo, aqui está seu pagamento. – Mary entrega duas moedas de bronze.
Katharine agradece e ambas se despedem.Mary se dirige a Ton com um leve sorriso no rosto.
–E então senhorita vam-
–Eu quero ela.
Ton se assusta.
–como assim srta.Mary?!Mary olha para a rosa com um sorriso de orelha à orelha.
–Eu a quero com dama de compania.
Ton suspira com aliviado.–Senhorita isso é basicamente impossível, pois Katharine não gosta de empregos fixos ela prefere empregos simples como est-
–Eu não me importo – Mary interrompe Ton – Apenas me obedeça.
Mary também acrescenta:
–Você terá dois dias para convencê-la aceita, senão irá para o olho da rua.Mary saí deixando Ton completamente em choque, pois, nunca tinha agido daquela maneira antes.
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•Até que a morte nos separe•
RomanceUm romance entre Mary: Uma das mais ricas mulheres da Corte Real Vitoriana, e de ,Katharine: Uma jovem camponesa que foi contratada para ser dama de companhia de Mary