Capítulo XXII

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Enquanto a noite avançava, Benedict percebeu o irmão, Colin, observando Vivienne com um olhar perdido. Vivienne, em meio a uma conversa animada com algumas ladies e lords, irradiava uma aura de graça e sofisticação que parecia hipnotizar Colin. Benedict se aproximou, dando um leve tapinha no ombro de Colin.

Benedict: " Colin, se gosta dela, você precisa falar com ela o mais rápido possível "(disse com um tom sério.) " O duque já comentou que tem interesse em pedi-la em casamento."

Colin franziu a testa, sentindo um misto de ansiedade e urgência. Ele sabia que Benedict estava certo, mas as palavras pareciam difíceis de sair. Ele passou o resto da noite pensando nas palavras de seu irmão, tentando encontrar coragem para expressar seus sentimentos.

Quando o evento finalmente chegou ao fim, Colin tomou uma decisão. Ele se aproximou de Vivienne, que estava se despedindo dos convidados.

Colin: "ruvinha sardenta, poderia me acompanhar até o escritório? Preciso lhe mostrar algo" pediu ele, tentando manter a voz firme.

Vivienne assentiu, um pouco surpresa, mas seguiu Colin até a mansão Bridgerton. O caminho até o escritório parecia mais longo do que o habitual, com uma tensão palpável no ar. Ao chegarem, Colin fechou a porta atrás de si e pegou uma pequena caixa de veludo de uma das gavetas.

Colin:" Eu trouxe isso da Itália para você " disse Colin, entregando a caixa a Vivienne.

Vivienne abriu a caixa lentamente, revelando um colar deslumbrante com esmeraldas. Ela ficou maravilhada com a beleza da peça.

Vivienne: "Coli, é lindo!" (exclama, com os olhos brilhando de surpresa e gratidão.)"Não precisava ter feito isso."

Colin: "Eu... queria trazer algo especial para você" (responde nervoso. Ele respirou fundo, tentando reunir coragem para continuar.) "Cachinhos de Esmeralda, há algo que eu preciso dizer..."

Mas, no último momento, as palavras fugiram. O medo de arruinar sua amizade e a incerteza sobre os próprios sentimentos o paralisaram. Ele hesitou, sentindo-se incapaz de se declarar.

Colin: "O que eu queria dizer é..." (Colin engoliu em seco, desviando o olhar.) " Só queria que soubesse que você é uma amiga muito especial para mim. E pensei que este colar combinaria com você."

Vivienne sorriu, embora ligeiramente desapontada, sem perceber a batalha interna que Colin travava.

Vivienne: "Obrigada, Colin. Isso significa muito para mim" respondeu ela, colocando uma mão gentil no braço dele.

Colin sorriu de volta, mas seu coração estava pesado. Ele sabia que tinha perdido uma oportunidade importante.

Enquanto ela se preparava para sair do escritório, ele observou Vivienne, sentindo um aperto no peito. Ele prometeu a si mesmo que, da próxima vez, não deixaria o medo impedi-lo de falar o que realmente sentia.

Colin: "Boa noite, lírio" disse ele, com um aceno.

Vivienne: "Boa noite, Colin" respondeu ela, fechando a porta suavemente ao sair.

Colin ficou no escritório, olhando para a porta fechada e se perguntando como encontraria a coragem de lutar pelo amor que sentia.

No dia seguinte, Joseph entrou no quarto de Vivienne e a encontrou em uma cena inusitada: ela estava sentada em sua poltrona favorita, bordando delicadamente ao mesmo tempo em que lia um livro de filosofia

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No dia seguinte, Joseph entrou no quarto de Vivienne e a encontrou em uma cena inusitada: ela estava sentada em sua poltrona favorita, bordando delicadamente ao mesmo tempo em que lia um livro de filosofia. Ele franziu a testa, estranhando a visão, pois conhecia bem a filha e sabia que, se ela já odiava filosofia, ainda mais detestava bordar.

Joseph: "Bel Fiore, querida, o que está acontecendo?" (pergunta, se aproximando lentamente.) Você nunca gostou de filosofia e muito menos de bordar.

Vivienne levantou os olhos do bordado, tentando forçar um sorriso que não alcançou seus olhos.

Vivienne: "Oh, papai, apenas tentando me distrair"( responde, com um suspiro.) "Tive uma noite agitada e achei que fazer algo diferente poderia ajudar a clarear a mente."

Joseph se sentou na beirada da cama, observando a filha com atenção.

Joseph: "Querida, você sabe que pode conversar comigo sobre qualquer coisa, não é? O que está realmente incomodando você?"

Vivienne hesitou por um momento, colocando o bordado de lado e fechando o livro de filosofia.

Vivienne: "É... complicado, pai" (começa, olhando para as mãos. ) "Colin me deu um presente ontem, um colar lindo. Mas havia algo mais em seus olhos, algo que ele não conseguiu dizer. E agora estou confusa."

Joseph assentiu, compreendendo a situação.

Joseph: " Colin Bridgerton sempre foi um amigo muito próximo, mas eu sempre imaginei que ele poderia sentir algo mais por você"( comentou Joseph, com um sorriso compreensivo.) "Talvez ele só precise de um empurrãozinho para expressar seus verdadeiros sentimentos."

Vivienne suspirou novamente, sentindo-se ainda mais confusa.

Vivienne: "Talvez você tenha razão, papai. Mas e o Duque de Pembroke? Ele tem demonstrado interesse em mim também, e é um bom homem. Tudo parece tão complicado agora."

Joseph deu um leve tapinha na mão de Vivienne.

Joseph: "O coração muitas vezes nos leva a lugares complicados, querida. Mas você precisa seguir seus sentimentos e fazer o que é melhor para você" (aconselhou ele. )"Não se apresse em tomar uma decisão. O amor verdadeiro sempre encontra um caminho."

Vivienne sorriu agradecida, sentindo-se um pouco mais aliviada.

Vivienne: "Obrigada, papai. Vou tentar pensar com calma sobre tudo isso."

Joseph se levantou, dando um beijo na testa de Vivienne.

Joseph: "Estarei sempre aqui para você, minha querida. Não se esqueça disso."

Vivienne observou o pai sair do quarto, sentindo-se um pouco mais segura. Apesar da confusão em seu coração, ela sabia que tinha o apoio incondicional de sua família. E talvez, com o tempo, as respostas que buscava surgissem com clareza.

O Jogo do Coração - BridgertonOnde histórias criam vida. Descubra agora