TOKYO REVENGERS a new beginning [Capítulo 55]

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Após algumas horas, Manjiro estava tranquilamente em sua casa, absorvido pela tela da televisão, quando o som insistente de batidas na porta interrompeu sua paz. Ele se levantou, curioso, e ao abrir a porta não encontrou ninguém à vista, apenas um pacote abandonado. Desconfiado, olhou ao redor, mas não avistou nenhuma alma. Com cautela, levou o pacote para o sofá e se preparou para abri-lo, quando sua irmã, Emma, surgiu inesperadamente.

"O que é isso, Mikey?" indagou ela, sua expressão tingida de curiosidade.

Manjiro, com um semblante perplexo, admitiu que não fazia ideia, explicando que o pacote simplesmente apareceu na porta. Intrigada, Emma se juntou a ele, ansiosa para desvendar o mistério. Ao abrir o pacote, uma sensação de horror se apoderou de Manjiro ao reconhecer as roupas. Eram idênticas às que sua namorada, Yumi, usava regularmente.

Após um instante de silêncio tenso, Manjiro encontrou um bilhete cruelmente colocado entre as roupas, e com mãos trêmulas, ele o desdobrou. As palavras escritas ali eram como golpes visuais, uma promessa de tormento e violência.

"Manjiro, estou enviando estas roupas porque sei que sua garota não terá mais uso para elas. E sobre o que farei com ela... Bem, será um espetáculo de dor e humilhação que vai quebrar cada pedaço da frágil existência dela.

ass: Akuma"

Um arrepio percorreu a espinha de Manjiro, seus olhos se estreitaram em raiva contida. Emma, ao ler o bilhete, sentiu um frio cortante invadir sua alma, abraçando seu irmão em um gesto de solidariedade. O olhar de Manjiro tornou-se sombrio, sua mente inundada por uma única determinação:

"Se ele tocar na Yumi.... se ele tocar nele eu juro........ eu juro que mato ele........"

Emma segurou o rosto de Manjiro com firmeza, herculeamente, como se cada palavra que ele tivesse proferido fosse uma lição de moral diferente em manjiro . "Nunca mais," ela sussurrou, mas sua voz cortante ecoou pelos recônditos da mente de Manjiro, "nunca mais repita essas palavras não faremos mal a ninguém ok? Eu vou ligar para a polícia e vai ficar tudo bem"

Com passos decididos, Emma correu até seu quarto, onde o celular repousava, aguardando o chamado da justiça. Enquanto isso, Manjiro permanecia na sala, consumido por uma torrente de raiva e ódio. Cada pensamento de Yumi sofrendo era um punhal em seu peito, cada respiração ofegante apenas aumentava o tumulto interno. Lágrimas, como rios revoltos, escapavam de seus olhos, enquanto suas mãos buscavam em vão conter o caos que se alastrava dentro de si.

Um grito angustiado, um lamento desesperado, ecoou pela casa, ecoou pelos confins de sua alma dilacerada. E então, impulsionado pela força do ódio, Manjiro arrancou o gesso que aprisionava seu braço. Um movimento rápido, ela tem uma confirmação silenciosa de que estava pronto, de que seu braço estava melhor e bom o suficiente para pilotar.

Sem hesitar, ele marchou para fora de sua casa, montou em sua moto como um cavalo de guerra esperando seu mestre. Enquanto ele rasgava as ruas de Tóquio, pretendia ir até o local do campeonato para procurar por algo mas pistas de participantes do torneio que se passou, com o objetivo de achar algo importante

Enquanto isso, Emma, temendo pelo paradeiro de Manjiro, ligou para seus amigos mais próximos: Draken e Takemichi explicando toda a situação e se passando alguns minutos, Manjiro recebe uma ligação, ele rapidamente para sua moto por achar que poderia ser algo importante, como um espectro surgido das sombras, a voz de Akuma irrompeu através do outro lado da linha, uma voz fria e cruel como o vento cortante da noite. "Recebeu o pacote, Mikey?" sua voz ecoou, carregada de malícia. Manjiro estremeceu ao ouvir seu nome, ao ouvir a ameaça velada por trás das palavras.

Um grito de fúria irrompeu dos lábios de Manjiro dizendo: "Toque na Yumi e eu farei você se arrepender amargamente" uma promessa de vingança que ressoou pelos céus. Mas as palavras de Akuma eram como adagas afiadas, perfurando sua alma com cada sílaba pronunciada. "Não se preocupe, Mikey," a voz sussurrou, sinistra, "sua namorada está segura por enquanto é claro hahaha (risos sombrios)" "mas só uma última coisa Mikey" Diz Akuma em uma voz sombria e sádica "Você não deveria ter deixado sua irmãzinha sozinha"

Com o coração martelando no peito, Manjiro desligou o telefone, suas mãos trêmulas segurando o dispositivo como se fosse um artefato maldito. O pálido rosto de horror refletia o medo que consumia sua mente atormentada. E assim, com o peso do destino sobre seus ombros, ele acelerou de volta para casa, temendo o que poderia encontrar lá.

O rugido furioso da moto de Manjiro ecoava pelas ruas enquanto ele a empurrava ao limite da velocidade, sua mente focada apenas em chegar em casa. Ao chegar, deparou-se com uma cena caótica: corpos de delinquentes espalhados pelo chão, e Draken erguendo-se como uma figura imponente entre eles. Seus olhos rapidamente buscaram por Emma, e um alívio avassalador inundou-o ao vê-la incólume, correndo para os braços de seu protetor (Draken). O abraço entre eles era carregado de gratidão e segurança, como se nada mais importasse naquele momento tumultuado.

Manjiro, aproximando-se com passos decididos, encarou Draken, sua expressão uma mistura de confusão e determinação. Com uma voz firme, ele exigiu saber o que havia acontecido. Draken, com um olhar que emanava seriedade e intensidade, mencionou o nome de uma nova gangue, os "Fukushū" (Vingança) e que eles vieram sequestrar a emma, e o perigo que eles representavam. Uma onda de ódio e preocupação se apoderou de Manjiro, mas antes que pudesse processar completamente a situação, ele pegou um dos delinquentes caídos, pronto para extrair informações através de um interrogatório implacável. O ar estava carregado de tensão e incerteza, enquanto cada detalhe da cena contribuía para a atmosfera enigmática e intensa que envolvia o momento.

Manjiro persistia em suas ameaças contra os membros da Fukushū, sua determinação inabalável. O membro da gangue tentou manter-se firme nos primeiros momentos, mas diante da brutalidade imparável de Manjiro, cedeu, sendo brutalmente espancado. Enquanto isso, Draken envolveu Emma em um abraço protetor, conduzindo-a para dentro de casa em busca de conforto e segurança.

Após minutos de violência e interrogatório, Manjiro extraiu informações suficientes do membro da Fukushū. Ele agora sabia o que precisava ser feito e tinha pleno conhecimento de onde e quando agir. Mais adiante, Akuma permanecia no topo de um prédio abandonado, contemplando a noite com uma seriedade implacável. Um de seus capangas aproximou-se, pronto para comunicar algo relevante. A tensão no ar era palpável, cada movimento carregado de consequências iminentes.

- ???: Meu senhor, todos os membros da fukushū enviados para a casa de Manjiro foram derrotados... o que devemos fazer?

- Akuma: No momento nada, Mikey deve ter interrogado alguns dos membros, e se meu plano deu certo um desses membros confessou informações valiosas sobre nós, ou seja..... Mikey mordeu a isca

O capanga de Akuma se aproxima mais e pergunta gentilmente sobre isso querendo saber mais, mas Akuma balança a cabeça e diz que queria ficar sozinho, o capanga rapidamente sai e o deixa sozinho, Akuma olha para a lua e pronúncia...

- Akuma: minha vingança está quase completa meu primo... Mikey sofrerá e morrerá nas minhas mãos.... nas mãos de...
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Tetta Hiroto.

Continua.

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