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Apareci, oi gente 😀

ᕙ TKᕗ

  Gael acabou com as minhas costas e com todo meu corpo, eu estava tão dolorido que parecia que eu tinha sido atropelado.  Quando acordei, Gael ainda dormia, parecia um anjo.

  Levantei devagar pra não acorda-la, nem peguei a chave da moto, ele ia acordar com o barulho e Gael ficava igual bicho quando alguém o acordava. Coloquei qualquer roupa, uma bem fresca e peguei meu cordão que era quase parte do meu corpo também.  Sai de casa e comecei a descer em direção a boca.

Enquanto eu andava, percebi várias coisa no morro que não tinha quando fui preso. Umas casas no beco haviam sido pintadas, o portão da casa da dona Vera que era uma velinha tinha sido trocado, o buraco que tava cercado havia sido tampado. Tinha várias coisas consertadas na favela.

  Cheguei na casa que havia virado a boca, estranhei ao ver uma janelinha e uma fila de moradores em frente a essa janela. Allan estava parado nela com um caderno e uma calculadora.

      — Eai cadelas.— falei entrando.

       — Eai chefin, tranquilidade?.— perguntou russo me encarando.— Gael te viu sair?

       — Hum? Não, por que?.— perguntei confuso.

      — Por isso tá vestido assim.— Russo riu.— cuidado chefin, sabe que com o Gael o bagulho é doido.

        — Quem manda nessa relação sou eu.— falei.

  Russo e Allan em encararam, em seguida, começaram a rir.

       — Suave, vou acreditar.— disse Russo.

Revirei os olhos.

        — Allan tá fazendo o que?.— perguntei.

        — Ah, Gael que criou aquilo ali, é prós moradores poderem pedir alguma coisa, alguma melhoria e tal.— dias russo.— mas tem regras, Gael deu até que valor pode usar isso, aí o Allan faz as contas pra ver.

        — Dona Josefa, pela milésima vez, não tem como fazer a porra de uma cisterna na tua casa.— disse Allan irritado.

        — Gael disse que era pra necessidades, isso é uma.— disse a dona Josefa.

      — Dona Josefa! Tu sabe como funciona, Gael explicou quando inventou essa merda.— gritou Russo.— não vai ter essa porra, sai da fila!

Dona Josefa bufou e saiu da fila. Realmente, Gael havia feito muitas coisas boas na favela enquanto eu estava fora.

    — " Rapaziada, Paulão tá querendo sair na porrada com um cara no bar, bagulho tá feio."— ouvi a voz do Tavares no rádio.

       — Ué? Paulão não é disso.— disse Russo.

       — Vou lá ver o sogrão.— falei pegando   a chave da moto do russo.— já volto.

      — Minha moto, caralho!.— gritou russo.

  Corri e subi na moto dele, acelerei subindo o morro a mil, cheguei no bar do Paulão em 2 tempo. Desci da moto e tudo que vi foi uma mulher morena de aplique loiro cacheado usando uma roupa igual aquelas velhas baranga que vai pra gafieira, e um cara branco  que parecia o Weasley safadão antes de sair do calcinha preta usando uma calça tão apertada que parecia que ia rasgar ele no meio.

       — O Paulão o que tá rolando, arrumando briga na favela, velhote?.— falei me aproximando.

      — Essa vagabunda acha que pode chegar aqui e pedir pra falar com meu filho que ela expulsou!.— disse Paulão, puto.

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⏰ Última atualização: Jun 11 ⏰

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