CAPITULO 2 ❄️

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O suor escorre pelo meu rosto, contrastando com o frio exterior.

Desde que despertei, tenho limpado e desinfetado tudo, fazendo mais barulho que o habitual para tentar acordar o moribundo, mas ele continua em um sono profundo.

A pelagem negra e as grandes orelhas ainda estão enroladas no lençol que o cobri, ele respira suavemente no sofá, completamente alheio ao caos sonoro que crio intencionalmente para despertá-lo.

Provavelmente sentiu frio durante a noite.

Silêncio!

Sergey se pegou a ele. Está quase me levando à loucura para se transformar e ficar perto do ômega relaxado que invadiu nosso território.

Concentro-me em eliminar toda a sujeira da casa, limpando cada canto durante toda a manhã, optando por ignorar a presença lupina em minha cabana.

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O aroma de peixe assado invade o ambiente, enquanto observo ele mancando para fora de minha casa, esfregando os braços para aliviar o frio.

Viro-lhe as costas e continuo a cuidar da fogueira que acendi após pescar e preparar o peixe,  colocando-o para assar.

Há dias não comia algo além de carne de veado e outros animais da floresta. Já era tarde quando finalmente pude comer; é desafiador assar no vento frio, passei todo o tempo controlando a temperatura ao redor da fogueira com meu poder, evitando que se extinguisse.

Aprendi a dominar isso recentemente, praticando diariamente.

No entanto, meus poderes são voláteis, variando de calmos a tempestuosos em segundos, dependendo do meu estado mental. Já me feri várias vezes, causando queimaduras severas com o gelo do meu próprio poder.

O ômega se sentou no tronco ao meu lado, silencioso, como se ainda me temesse. Estendeu as mãos em direção ao fogo para se aquecer, suspirou e, por um momento, pude jurar que ouvi sua barriga roncar.

Dê um pouco a ele.

Por que está agindo assim? Já vimos pessoas com fome antes e você não se importou!

Apenas dê, ele quer.

Resmungo, mas mesmo relutante, cutuco-o com meu cotovelo, oferecendo-lhe um pedaço grande do peixe, sem olhá-lo.

Disfarçadamente, vejo uma de suas mãos pequenas segurar o espeto improvisado, aceitando-o.

Os sons de satisfação que ele emite, semelhantes aos de ontem enquanto comia a carne que ofereci, me irritam.

Ele não consegue comer em silêncio?!

Olho para o céu, o anoitecer deve estar próximo novamente. Passei o dia inteiro limpando e lavando roupas, enquanto ele dormia.

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