°•A ESCOLHA•°

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Itadori acorda ao som de uma voz grossa e assustadora vindo de todas as direções. Ele tenta abrir os olhos, mas tudo o que vê é escuridão, levando-o a pensar que está vendado.

- Olá, vermes insolentes....hm é tão chato não poder ver seus olhos de medo acho melhor tirar as vendas - Ordena Sukuna

A densidade no ar se torna palpável após Sukuna proferir aquelas palavras. Quando a venda é removida dos olhos de Itadori, ele se depara com pessoas amarradas e ajoelhadas ao seu redor, com as bocas tampadas. À sua frente, várias pessoas em ternos , mas duas figuras se destacam na multidão uma mulher de cabelos brancos com uma mancha vermelha e olhos de um tom avermelhado, e um homem com cabelo rosado e olhos escarlates, que combinam perfeitamente com sua pele coberta por tatuagens. O homem tem duas cicatrizes iguais debaixo dos olhos.

- Como eu estava dizendo, aparentemente vocês "esqueceram" de suas dívidas. Mas, felizmente, estou aqui para lembrá-los... - Sukuna é interrompido.

- Senhor Sukuna, eu prometo que vou pagar! Me dê só... - O homem é interrompido por uma bala em seu crânio.

- Esse verme... Continuando, suas dívidas já passaram do prazo, e vou falar: demos muito tempo, pois a dívida é de 2020. Bom, não quero desculpas, não tem mais tempo para pagar; na verdade, vocês não têm mais tempo para nada - ele fala pegando uma arma. - Para os mais lentos aqui, vou simplificar: todos vocês vão morrer.

Uma mulher de cabelos pretos e olhos verdes entra em pânico, tentando se soltar, mas as cordas estão muito apertadas.

- Calma, senhora. Vou começar em ordem crescente. Você será a sexta a morrer.

O terror no ar é quase tangível, as respirações ofegantes e os olhos arregalados das vítimas refletem a brutalidade iminente. Sukuna caminha lentamente entre os prisioneiros, saboreando o medo em seus rostos.

- Vocês acham que podem escapar das consequências de seus atos? Pensam que podem me enganar? - Sukuna sussurra, passando a ponta da arma pelo rosto de uma das mulheres amarrados. - Não, hoje é o dia do acerto de contas.

A mulher de cabelos pretos tenta falar, mas só consegue emitir um som abafado pela mordaça. Sukuna ri.

- Vejam, eu não sou um homem sem compaixão. Estou apenas corrigindo erros. Um por um - ele diz, olhando diretamente para Itadori. - Você tem algo a dizer, garoto?

Itadori tenta controlar o tremor em sua voz mas logo nega com a cabeça.

Sukuna sente seu corpo estranho e seu coração acelera, mas logo pensa que deve ser a alegria do momento, a excitação de matar esses desgraçados que só pegam e nunca devolvem.

- Miunara, é esse o seu nome, certo? Ah, tanto faz. Sua dívida foi de 2 mil reais, não é, Urame?

- Isso mesmo, senhor Sukuna - responde a albina.

Sukuna sorri sinistramente e continua:

- Sabe o que isso significa? Para cada mil reais da sua dívida, você vai levar um tiro. Dois mil reais, dois tiros. Um na coxa e um na cabeça. Se fosse vinte mil, seriam vinte tiros, dezenove de tortura e um fatal. Quanto maior a dívida, mais tempo você sofre.

O rosto de Miunara empalidece ainda mais, e Sukuna saboreia o medo que se espalha pelos olhos dela.

- Deveria se sentir melhor, coloque um sorriso. Essa é uma das menores dívidas. A maior é daquele garoto de cabelos rosa. Acho que o nome dele é Itadori. Deve ser algo em torno de 15 mil, não é, Itadori?

Itadori entra em choque, pois nem sabia que tinha uma dívida com a máfia.

- Senhor - Urame interrompe -, não é que ele tenha uma dívida diretamente. Aparentemente, o pai dele devia uma quantia e ele meio que herdou a dívida, sabe?

Love Is Black (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora