Oque fazer?

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Esse cap é um surto da minha cabeça :)

Semanas depois

Itadori estava deitado na enorme cama de casal, perdido em pensamentos enquanto evitava qualquer coisa que pudesse irritar Sukuna. A tensão entre eles era palpável; Sukuna estava mais agressivo do que nunca por causa dos problemas na máfia, e Itadori se sentia cada vez mais aprisionado.

Enquanto encarava o teto, sua mente voltava para a ideia de escapar.

- Será que eu conseguiria fugir daqui? - sussurrou para si mesmo, sentindo o coração acelerar. A tentação de escapar era forte, mas o medo de Sukuna e de suas possíveis retaliações o faziam hesitar. Ainda assim, a esperança de liberdade o mantinha acordado, sonhando com um futuro sem a constante sombra do medo.

- Não é que eu queira fugir, mas... Sukuna me assusta. - murmurou, sentindo o peso da situação. - Não posso continuar preso aqui para sempre. Já se passaram três semanas desde que cheguei e estou sufocado nesta casa.

Itadori suspirou profundamente, angustiado pela escolha que precisava fazer. Cada dia que passava, a vontade de escapar aumentava, mesmo sabendo das consequências.

- Mas se eu não tentar agora, quando Sukuna estiver fora... - pensou, um pequeno sorriso surgindo em seus lábios.

- O que foi, pirralho? Está ficando maluco, sorrindo sozinho? - a voz de Sukuna interrompeu seus pensamentos quando ele abriu a porta repentinamente.

Sukuna entrou, pegou algumas roupas e seguiu para o banheiro. O som da banheira sendo preenchida ecoou pelo quarto.

- Ele está se arrumando para sair... É agora ou nunca. - Itadori refletiu, tentando reunir coragem para sua decisão.

Cada segundo parecia uma eternidade enquanto ele ponderava suas opções. Fugir significava risco, mas também liberdade; ficar significava continuar sob o jogo de Sukuna, mas pelo menos ele saberia o que esperar. A decisão não era fácil, e o tempo estava se esgotando.

Depois de vários minutos, a decisão estava tomada. Itadori estava determinado a fugir e recuperar sua vida.

- Preciso de um plano... - murmurou para si mesmo, interrompendo-se abruptamente quando Sukuna abriu a porta do banheiro.

Sukuna vestia um terno preto impecável que realçava sua figura imponente, acompanhado por uma gravata vermelha que o fazia parecer ainda mais intimidador.

- Está planejando algo, Itadori? - Sukuna perguntou, seus olhos estreitos fixos em Itadori como se pudesse ler seus pensamentos.

Itadori engoliu em seco, tentando esconder o nervosismo. - N-não... só estava pensando em como me sinto preso aqui... - respondeu, a voz trêmula.

Sukuna sorriu, um sorriso frio e cruel. - Melhor assim. Lembre-se, pirralho, você não vai a lugar algum sem a minha permissão.

- Eu sei, Sukuna.

- Enfim, você vai assim? - Sukuna perguntou, levantando uma sobrancelha ao olhar para Itadori.

- Como assim? - Itadori perguntou, confuso.

- Você vai comigo. Acha mesmo que vou deixar você aqui sozinho? - Sukuna disse com um tom levemente sarcástico.

- Pensei... mas que roupa eu vou usar? Não tenho nenhuma. - Itadori respondeu, olhando para suas roupas desgastadas.

- Ah, certo. Deixe-me ver. - Sukuna disse, indo em direção ao armário e pegando algumas peças. - Essas servem. Vão ficar largas em você, mas servem.

- Tudo bem. - Itadori falou, tentando disfarçar o nervosismo.

- Pode ser um moletom? - Sukuna perguntou, mas não deixou Itadori responder. - Pode esconder seu rosto. Se houver algum problema, ninguém vai saber quem você é e não tentarão te matar. - Sukuna acrescentou, observando Itadori atentamente.

Love Is Black (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora