Itadori é acordado por uma voz familiar falando alto e rápido. Ele abre os olhos e se senta na cama, sentindo um misto de confusão e alerta. Estranhamente, não havia ninguém no quarto. A voz parecia vir do banheiro da suíte.Curioso e preocupado, Itadori se levanta e se aproxima da porta do banheiro, espiando pela fresta. Lá dentro, vê Sukuna aos berros no telefone, claramente irritado.
De repente, Sukuna percebe a presença de Itadori e se vira, ainda com a expressão zangada. Ele tira o telefone do ouvido e desliga a chamada com um gesto brusco.
- Tá olhando o quê? - pergunta Sukuna, com um olhar penetrante.
- N-nada - gagueja Itadori, sentindo a tensão no ar.
- Eu te acordei? - A voz de Sukuna é um pouco menos agressiva, mas ainda firme.
- Sim, aí eu fiquei curioso e vim ver - responde Itadori, tentando disfarçar a inquietação.
- Hmm... tá, vai lá pra cama. Já vou. - diz Sukuna, sua expressão suavizando um pouco.
- Ok - Itadori responde, virando-se e saindo rapidamente do banheiro, ainda sentindo o coração acelerado.
Itadori volta para a cama, tentando processar a estranha cena que acabou de presenciar. Ele se deita e puxa o cobertor até o queixo, ainda sentindo o peso do olhar de Sukuna. Minutos se passam e ele ouve passos vindo do banheiro. Sukuna entra no quarto, com um semblante mais calmo, mas ainda sombrio.
- O que você ouviu? - Sukuna pergunta, cruzando os braços.
- Nada muito claro. Só te ouvi gritando com alguém no telefone - responde Itadori, tentando manter a voz firme.
Sukuna suspira e se aproxima da cama, sentando-se na beirada. Ele observa Itadori por um momento, como se estivesse ponderando o que dizer.
- Não é da sua conta, mas... estou lidando com alguns problemas do meu mundo - diz Sukuna, quase relutante em compartilhar.
- Problemas? Que tipo de problemas? - Itadori pergunta, a curiosidade superando o medo.
- Antigos inimigos que não sabem quando desistir. Mas não se preocupe, eu cuido disso. Só não se meta, entendeu? - Sukuna responde, a voz firme mas sem a agressividade habitual.
- Entendi. Vou tentar não atrapalhar - Itadori concorda, sentindo uma estranha mistura de alívio e preocupação.
Sukuna se levanta, dando um último olhar a Itadori antes de sair do quarto. A porta se fecha com um leve clique, e Itadori fica olhando para o teto.
- Parece que não vou ter uma noite tranquila tão cedo - murmura Itadori para si mesmo, tentando encontrar uma posição confortável para voltar a dormir.
Mas os pensamentos dele não o deixavam dormir ou descansar, e após alguns minutos de tentativa, a porta se abre novamente, revelando Urame.
- Hm... oi, moça - cumprimenta Itadori, tentando parecer tranquilo.
- Desculpa, o senhor estava dormindo? - pergunta Urame, com um tom preocupado.
- Não - responde Itadori, forçando um sorriso enquanto se sentava na cama, tentando disfarçar sua inquietação.
- Parece que algo está te incomodando. Posso ajudar de alguma forma?
- Ah, não é nada. Só estou com um pouco de fome.
- O senhor gostaria que eu cozinhasse para você?
- Sim, por favor.
Itadori se levantou e seguiu Urame até a cozinha. Ao chegar lá, ficou em choque. A cozinha era incrivelmente bonita e bem planejada. Seus olhos brilharam; nunca havia visto uma cozinha assim antes.
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Love Is Black (Sukuita)
FanficEm 2020, Jin contraiu uma dívida significativa com a máfia de Tóquio e, tragicamente, perdeu a vida ao tentar quitá-la. No entanto, por razões desconhecidas, a dívida permaneceu, e agora Itadori deve assumir essa responsabilidade. Paralelamente, Suk...