Este capítulo contém: 1.660 palavras.
Kageyama P.O.V
Pela manhã, assim que acordo, vou até o quarto dela e destranco a porta, vou pro banheiro e quando saio, dou de cara com Sn na porta.
— Por que me trancou no quarto? – Seus olhos eram raivosos como sempre, se ela pudesse me matar só com os olhos, já teria feito.
— Não queria você me incomodando, já me incomodou de mais por um dia. – Respondo sério tentando passar e ela para na minha frente de novo.
— Me devolve a chave.
— Só quando você arrumar a tranca da minha porta, eu não sou obrigado a ter sua visita indesejada.
— Tobio, não me desafia, você não me conhece.
— Eu conheço sim, Sn, sei bem a cobra que você é, agora sai da minha frente. – Empurro ela pro lado contra a parede e ela se desequilibra, entro no quarto e ela entra no banheiro resmungando.
Logo cedo esse demônio já está me atazanando, por isso vou continuar trancando ela no quarto. Pego minhas bolsas e saio de casa com um pouco de pressa comendo uma torrada e tomando um suco de latinha, eu quero é distância dessa menina.
Compro um pacote de biscoito em uma das máquinas da escola e vou pra sala, estava tudo vazio ainda, mas pelo menos aqui eu não escuto a voz da Sn por um tempo.
Quando os alunos começam a chegar, Hinata vem direto pra minha mesa batendo a palma das mãos nela.
— Pode me falando Kageyama, você bateu na Sn? – Ele tenta não falar alto, mas acho que ele tem um microfone preso na goela.
— É claro que sim, você não viu o show que ela deu por nada? Ela está revoltada comigo.
— Eu achei que você não ia dar atenção pra isso, mas foi um exagero o que ela fez, você deu chicotadas nela?
— Eu tenho cara de Christian Gray por acaso? Eu não tenho essas coisas, mas tenho uma cinta de couro, é bem eficiente.
— Por Kami, Kageyama, coitada da garota, seu sádico maluco. – Ele balança a cabeça negativamente e eu cruzo os braços dando risada.
— Aposto que você queria estar no meu lugar.
— Eu nunca faria essas coisas com ela.
— E é por isso que você não está no meu lugar, ela gosta de ser maltratada. – Ele me olha de um jeito engraçado e Sn vem se aproximando. — Você é masoquista, não é, sua vagabunda?
Falo de um jeito rude mas que apenas Hinata e ela puderam ouvir, no mesmo instante ela fica completamente vermelha e eu não consigo conter a risada.
— Por que está falando assim, Tobio? – Ela fala parecendo envergonhada.
— Só estou contando pro Hinata que você gosta de dar pra mim justamente por eu pegar pesado com você. – Me recosto na cadeira e ela aperta as mãos esfregando as coxas de forma parcialmente discreta.
— Grosso. – Ela sai andando rapidamente e senta no próprio lugar abaixando a cabeça na mesa.
— Aposto que ela ficou excitada, ela gosta mesmo de ser maltratada. – Os olhos de Hinata brilham e ele vai pro lugar dele, eu sei que é errado ficar expondo essas coisas pra ele, mas eu preciso falar com alguém.
Depois das aulas, o treino foi bem tranquilo, logo nós íamos começar a intensificar os treinos já que o intercolegial estava chegando, Sn chegou a aparecer no treino mas só pra observar, ela ficou quieta a maior parte do tempo então os meninos ficaram em cima dela o tempo todo perguntando o que ela tinha, ela estava adorando a atenção, mas ficou na dela.
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𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆 𝑲𝒂𝒈𝒆𝒚𝒂𝒎𝒂: 𝐸𝑢 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑒 𝑜𝑑𝑒𝑖𝑜
Фанфик𝑆𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑏𝑢𝑠𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑢𝑚 𝑟𝑜𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒, 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐̧𝑎. 𝑃𝑜𝑟 𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑠𝑜́ 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑟𝑖𝑣𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑜́𝑑𝑖𝑜.