𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 7

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Este capítulo contém: 1.660 palavras.

Kageyama P.O.V

Pela manhã, assim que acordo, vou até o quarto dela e destranco a porta, vou pro banheiro e quando saio, dou de cara com Sn na porta.

— Por que me trancou no quarto? – Seus olhos eram raivosos como sempre, se ela pudesse me matar só com os olhos, já teria feito.

— Não queria você me incomodando, já me incomodou de mais por um dia. – Respondo sério tentando passar e ela para na minha frente de novo.

— Me devolve a chave.

— Só quando você arrumar a tranca da minha porta, eu não sou obrigado a ter sua visita indesejada.

— Tobio, não me desafia, você não me conhece.

— Eu conheço sim, Sn, sei bem a cobra que você é, agora sai da minha frente. – Empurro ela pro lado contra a parede e ela se desequilibra, entro no quarto e ela entra no banheiro resmungando.

Logo cedo esse demônio já está me atazanando, por isso vou continuar trancando ela no quarto. Pego minhas bolsas e saio de casa com um pouco de pressa comendo uma torrada e tomando um suco de latinha, eu quero é distância dessa menina.

Compro um pacote de biscoito em uma das máquinas da escola e vou pra sala, estava tudo vazio ainda, mas pelo menos aqui eu não escuto a voz da Sn por um tempo.

Quando os alunos começam a chegar, Hinata vem direto pra minha mesa batendo a palma das mãos nela.

— Pode me falando Kageyama, você bateu na Sn? – Ele tenta não falar alto, mas acho que ele tem um microfone preso na goela.

— É claro que sim, você não viu o show que ela deu por nada? Ela está revoltada comigo.

— Eu achei que você não ia dar atenção pra isso, mas foi um exagero o que ela fez, você deu chicotadas nela?

— Eu tenho cara de Christian Gray por acaso? Eu não tenho essas coisas, mas tenho uma cinta de couro, é bem eficiente.

— Por Kami, Kageyama, coitada da garota, seu sádico maluco. – Ele balança a cabeça negativamente e eu cruzo os braços dando risada.

— Aposto que você queria estar no meu lugar.

— Eu nunca faria essas coisas com ela.

— E é por isso que você não está no meu lugar, ela gosta de ser maltratada. – Ele me olha de um jeito engraçado e Sn vem se aproximando. — Você é masoquista, não é, sua vagabunda?

Falo de um jeito rude mas que apenas Hinata e ela puderam ouvir, no mesmo instante ela fica completamente vermelha e eu não consigo conter a risada.

— Por que está falando assim, Tobio? – Ela fala parecendo envergonhada.

— Só estou contando pro Hinata que você gosta de dar pra mim justamente por eu pegar pesado com você. – Me recosto na cadeira e ela aperta as mãos esfregando as coxas de forma parcialmente discreta.

— Grosso. – Ela sai andando rapidamente e senta no próprio lugar abaixando a cabeça na mesa.

— Aposto que ela ficou excitada, ela gosta mesmo de ser maltratada. – Os olhos de Hinata brilham e ele vai pro lugar dele, eu sei que é errado ficar expondo essas coisas pra ele, mas eu preciso falar com alguém.

Depois das aulas, o treino foi bem tranquilo, logo nós íamos começar a intensificar os treinos já que o intercolegial estava chegando, Sn chegou a aparecer no treino mas só pra observar, ela ficou quieta a maior parte do tempo então os meninos ficaram em cima dela o tempo todo perguntando o que ela tinha, ela estava adorando a atenção, mas ficou na dela.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆 𝑲𝒂𝒈𝒆𝒚𝒂𝒎𝒂: 𝐸𝑢 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑒 𝑜𝑑𝑒𝑖𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora