Honestly, who are we to fight the alchemy - Parte I

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{final, parte III}

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{final, parte III}

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Forest Hills - Trailer Park , 21:50 do Dia dos Namorados

Nos últimos 20 anos, Eddie Munson passou todos os dias dos namorados do mesmo jeito, ou seja, completamente sozinho e sem esperança alguma de qualquer coisa. E de todas as formas que Eddie Munson pensou que passaria o dia dos namorados desse ano, com certeza, o que tá acontecendo na noite de hoje, não foi uma delas.

Nem nos sonhos dele imaginou que seria assim. Quer dizer, nos sonhos, já imaginou sim.

Nos últimos 18 anos, Chrissy Cunningham passou todos os dias dos namorados que viveu, do mesmo jeito, com garotos que nunca se importaram com ela. Mas isso mudou agora, na noite de hoje.

Assim que combinaram de se encontrar na van em "cinco minutos", Eddie chegou no estacionamento primeiro que ela, depois de ter se despedido dos amigos e falar que não ia rolar com Paige.

Lembra de ficar esperando, nervoso, batucando os dedos no volante, com medo de não ter a garota, com medo dela dar pra trás, com medo de algo dar errado ou ela não terminar com o babaca do Carver.

Mas exatos sete minutos e 12 segundos depois que combinaram (sim, ele sabe, porque estava cronometrando no relógio, roendo as unhas que nem tem), viu quando Chrissy empurrou a porta do restaurante.

Eddie Munson nunca vai esquecer a cena de a ver correndo até ele, as bochechas vermelhas, os cabelos loiros se movimentando no vento da noite, e principalmente o sorriso empolgado no rosto dela quando ela finalmente entrou na van.

Como se Vênus, a Deusa da beleza e do amor, aquela cultuada num dos museus mais famosos do mundo, tivesse saído do quadro e viesse correndo, pra um mero mortal, como ele.

Quando girou a chave para dar o fora dali, com a garota do lado dele, Eddie Munson se sentia como alguém que acabou de ganhar todas as medalhas de ouro das olímpiadas, e troféus de copas do mundo e todos os prêmios Nobel e estatuetas do Oscar e do Grammy, e de absolutamente todos os outros prêmios do mundo.

E ele sorriu arfado, dirigindo, incrédulo, principalmente quando foi trocar a marcha, olhou pra baixo e percebeu os joelhos dela perto das mãos dele. E claro que ele lembrou de tudo aquilo que ela disse minutos antes, escorada naquela parede antes de se beijarem pela primeira vez, porque nada daquilo, nunca, vai sair da mente dele, vai viver nele como se fosse parte vital da porra do cérebro dele.

E se...quando você tiver dirigindo, os joelhos dela tiverem perto da sua mão, e quando você for trocar a marcha...você vai...tocar na perna dela?

Mas no carro, foi a perna dela que a mão dele apertou.

Quando foi trocar a marcha, Eddie deslizou a mão até os joelhos, apertou suavemente, ouviu o suspirinho de aprovação que Chrissy soltou, e então subiu um pouco mais, até deixar uma das mãos apoiadas na coxa quente e macia, e dirigiu com uma mão só durante todo o caminho até o trailer.

Guilty as Sin - Eddie MunsonOnde histórias criam vida. Descubra agora