Capítulo 3

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— Ugh... — Ele tocou seu rosto, estava com a marca de sua mão bem vermelha. — Droga.

Aether olhou para baixo com os olhos lacrimejando, foi forte demais, estava doendo até que bastante.

"Vamos, Aether, se distraia, não vai doer tanto se você prestar atenção em outra!"

Ele começou a olhar ao redor, estava um pouco quieto e o movimento era pouco, principalmente para meio-dia, então, Aether ficou olhando para um pequeno grupo de pássaros com penas esverdeadas. Eles estavam todos ali, pulandinho de um lado para o outro.

'Piu, piu!' Um deles piou mais próximo do viajante.

Aether esfregou os olhos um pouco confuso.

— Ola, pequeno. — Ele disse com o nariz um pouco entupido.

Aether abaixou a mão com cuidado e o pássaro subiu. Quando as pequenas garrinhas do pequeno tocaram sua pele, ele quase deu um pulo chocado com a situação. ("Eu sou uma princesa da Disney!!")

As penas azuladas cuidadosamente se encaixaram naquele espaço não muito grande, o pequeno pássaro se acomodou e seus olhinhos pequenos, e de cor distinta dos demais, se fecharam. Era como um gato, ele parecia confortável ali, até as peninhas no topo de sua cabeça balançavam conforme sua respiração calma.

A mão em que o pássaro estava em formato de concha, Aether olhou para ele e ele tinha uma vontade pequena de acariciar as penas, mas não o fez.

Um tempinho passou com os dois ali, o pequeno grupo de pássaros ainda pulavam no chão buscando pedaços de pão deixados por viajantes ou minhocas que se debatiam para sair da terra. Aether estava se sentindo bem, era bom o silêncio.

— Aether! — gritou Paimon passando pela ponte, ela abanava as mãos com uma garrafa de vidro em sua mão. — Viajanteeeeee!

Aether se virou para Paimon, com sua mão livre, ele acenou para a garota.

O pássaro abriu seus olhos em um pulo, ele deu um pulo repentino e voou para se levantar, suas penas estavam arrepiadas e parecia ficar ainda mais irritado conforme chegava a fada.

Aether olhou para o passarinho e gentilmente tocou suas penas, porém ele parecia balançar a cabeça dizendo que 'não', Aether não havia entendido direito, mas recuou sua mão e a colocou embaixo da que o pequeno estava.

Paimon era lenta e deu tempo do pássaro bicar o dedo de Aether e tentar puxá-lo. Aether não foi e o pássaro não era forte o suficiente para arrastá-lo. Com a proximidade de Paimon, o pequeno esverdeado balançou sua cabeça com os olhos irritados, mas não havia nada que Aether pudesse fazer e o pássaro voou.

Paimon finalmente chegou e Aether acenou para o pequeno que já havia se ido.

— Paimon achou uma garrafa! — exclamou ela.

A garrafa era semelhante a uma garrafa de vinho, porém mais cristalina. A fadinha de cabelos brancos entregou a garrafa na mão do loiro, ele segurou com cuidado e se abaixou.

— Eu vou encher de água, daí a gente coloca as flores.

— Certo!

Paimon ficou assistindo enquanto cantava uma musiquinha animada, ela rodava no ar como um balão. Aether encheu até metade da garrafa e a colocou em um bolso raso que ficava exposto, em seguida, deixando Paimon em cima da água, ele pegou as flores do chão e cuidadosamente as guardou.

Traitor Aether - Reescrevendo (Genshin Impact)Onde histórias criam vida. Descubra agora