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Laura


Apenas tô sentindo um leve incômodo. Porém e complemente normal.

Encaro o Natanael que tá dormindo ao meu lado.... eu me sinto em paz ao lado dele.

De uma certa forma me sinto segura, me sinto em casa.

Sim, talvez eu tenha me emocionada um pouquinho....

Mais nunca fui uma pessoas que recebeu carinho.

Meus pais não eram carinhos... então criei uma certa dependência disso.

E qualquer pessoa que me faz um leve carinho eu já fico besta.

Foi por isso que tomei na cara legal com o Vitor.

Mais dessa vez sinto que pode ser diferente....

Eu quero manter as coisas com calma, quero pode aproveitar também oque não pude com o Vitor, por conta dos ciúmes possessivo dele.

Da forma errada dele ama, isso se realmente foi amor pra ele.

Levanto indo vestindo minha roupa e indo até o quarto das meninas.

Entro e vejo a ana deitada porém acordada.

Eu - oi amor, bom dia mamãe - digo a pegando com cuidado. - que pepeto?

Digo mesmo sabendo que ela não vai me responder. Sento no puff que tem ali e me encosto pra dar o peito pra ela.

Ela mama com calma...

Apesar de tudo que passei com o pai dela eu não voltaria no tempo pra mudar nada...

Talvez só o jeito que eu fiquei submissa dele, porque eu poderia ter controlado a situação.

Mais preferi deixa ele comando tudo.

Mais não mudaria nada no dia que agente se conheceu.

Porque hoje eu tenho a Ana, minha bebezinha, e não me imagino sem ela...nem sem a Maria.

Então não mudaria nada.

Passaria por tudo que passei pelas minhas filhas, elas são minha salvação.

Sophia - mamãe? - escuto a voz rouca da Maria e olho ela sentada na cama coçando o olho.

Eu - oi soso...bom dia. - digo vendo ela levantando e vindo até mim todo sonolenta.

Ajeito a ana no meu colo para que a Sophia sente também.

Sophia - eu tive um sonho legal...

Eu - sério? Como foi- ela se escora no meu colo e fecha o olho.

Sophia - sonhei que meu papai vinha me conhecer...ele me contava que era meu papai e agente blincava... mais não lembro do rostinho dele mamãe.

Eu - talvez seja um sinal de que papai do céu já tá mandando seu pai pra nossas vidas.

Sophia - sim, tudo no tempinho de papai do céu - ela diz e fecha novamente o olho.

Sinto a respiração leve dela e percebo que a mesma dormiu.

Droga, como vou leva ela pra cama? Duas crianças no meu colo não tem condição nenhuma de conseguir levantar.

Martins - deixa eu te ajudar...- escuto a voz grossa dele.






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