Capítulo 9

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Aviso: Eu vou ficar uns tempos sumida sem postar nada porque estou doente, estou tendo crises de sinusite muito fortes e minhas provas estão se aproximando, quando tudo se acalmar postarei dois capítulos para compensar a minha ausência.

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No dia seguinte, apesar de estar visivelmente cansada, Emily conseguiu lidar com todo o trabalho melhor do que antes, porque tudo o que tinha que fazer era lavar, pendurar e passar as roupas, as entregas ficariam para amanhã, Odete fumava um cigarro no sofá, toda hora ela perguntava se Emily precisava de ajuda, mas a jovem sempre recusava, a sua mão e perna ainda doíam, mas de tempos em tempos ela colocava gelo, e quando o trabalho terminado ela lembrou de um pequeno detalhe, por as flores na janela para tomarem um pouco de sol, apesar de saber que não iriam durar muito não queria que morressem tão rapidamente.

Emily se sentou junto com sua amiga que devorava um prato de macarrão com galinha assada e salada de tomate, ela não sentia fome agora, estava mais interessada no rádio, ela começou a mudar as estações até que finalmente achou a notícia que queria, o massacre das crianças e dessa vez com atualizações, os vizinhos não conseguiram ouvir nada porque as crianças foram amarradas e amordaçadas antes de serem mortas e esquartejadas, o bebê foi o primeiro a morrer, ele foi sufocado por um travesseiro e as outras crianças foram esfaqueadas várias vezes no peito, a mãe das crianças (sim! A mãe fez isso) usou o serrote que fazia parte dos materiais de marcenaria do marido para cortar os membros das crianças, mas desistiu na parte das coxas por ter muita gordura, depois de cortar as crianças em pedaços ela foi para o quarto das crianças desenhar os simbolos que a polícia ainda credita serem satânicos.

— Querida, não é querendo tirar a sua atenção, mas eu não quero ouvir sobre uma açougueira maníaca enquanto estou almoçando.

— Desculpa... — ela desligou o rádio.

— Você geralmente é tão sensível, por que está interessada nessa notícia do nada?

— Ah... sei lá... eu acho que fiquei um pouco em choque por serem crianças e agora saber que quem fez isso foi a mãe...

— Ah... você continua sensível! — Emily ganhou algumas esfregadinhas nas costas. — Não tente pensar tanto nisso, lembre-se que você tem um compromisso importante sábado, você não pode ficar nervosa.

— Hum... Eu não tenho nem roupa descente pra ir.

— Tem sim. Você só não usa.

Emily suspirou e se levantou para preparar seu almoço, mas ao entrar na cozinha ela percebeu um papelzinho em cima do balcão com um número de telefone e um nome escrito logo abaixo, Omar.

— Odete, quem é Omar?

Odete praticamente engasgou com a comida, correu até o balcão e pegou o número rapidamente.

— Não é ninguém... cof, cof... é só um homem que eu conheci na praia.

— Um homem? Ooooooooohhhh... Entendi!

— Não é nada... é só...

— É só?

Emily apoiou os cotovelos no balcão e apoiou o rosto nas mãos a olhando com um sorriso cínico, mesmo com sua pele retinta Emily conseguiu ver Odete corar.

— Q-QUER PARAR... DE ME OLHAR ASSIM?

— Ei! Não precisa ficar envergonhada, não é errado querer um novo namorado.

— Namorado? N-não diga isso... eu sou viúva... eu não posso pensar nessas coisas.

— E por que não? Você merece conhecer outra pessoa, você ainda é bonita. - mesmo um pouco envergonhada ela olhou para Emily sentindo confiança.

Louco Por Você [REMAKE]Onde histórias criam vida. Descubra agora