Há procura de trabalho, juntas-te a uma organização que persegue o sobrenatural. És testada por um trabalho e colegas estranhos. Este lugar maravilhoso, no entanto, não precisa de crentes.
Readaptado "jogo"
Malek - Algumas pessoas deviam encontrar um uso melhor para as suas cabeças do que pensar coisas desagradáveis e ser rudes. Acredita em mim, ela vai perder a dela mais cedo ou mais tarde. Isso faria feliz?
"O que disseste ao Malek...? Sim...? Talvez...?".
O sussurro insinuante do professor penetrou nas suas memórias com um assobio serpentino que a deixou de cabelos em pé. A imagem do homem assumiu tons escuros e sinistros.
Nicole - ...
"Ele disse que a Sra. Cladis ia perder a cabeça, e perdeu. Ela perdeu-o no mesmo dia... Como isso é possível?"
Ao número crescente de enigmas dentro das paredes de Astrea juntou-se um outro mistério: o mistério do homem estranho que tinha aparecido de repente na sua vida.
"Há definitivamente algo de errado com ele..."
O ecrã do telemóvel já tinha escurecido há muito, mas Nicole continuava a agarrar o aparelho na mão.
"Arthur está morto... O paciente - que és acusada de ter ferido - faleceu..."
Ela não sabia exatamente o que isto significava para ela, mas podia adivinhar que não ia ser bom.
"Talvez devas falar com o David...? Ou chamar o Malek...?"
A simples ideia fez com que o seu coração se encolhesse de medo.
Nicole - ...
Ela sabia perfeitamente que Malek estava ao seu lado no salão de banquetes quando o camião colidiu com o carro dos Cladis. Mas as palavras que ele tinha dito no hospital não lhe saíam da cabeça.
"Como se ele tivesse alguma coisa a ver com o que aconteceu, só por causa de uma frase estúpida... É como se também fosses cúmplice, porque não lhe disseste que não..."
A chegada súbita da Morte à soleira da porta suavizou habilmente as arestas dos seus problemas, fazendo com que os seus cantos afiados parecessem muito mais simples. Engolir o seu orgulho era tão fácil agora. Ela não conseguia perceber porque é que tinha evitado esta conversa antes. Nicole estava pronta para pedir aos residentes da casa para se reunirem na sala de estar. Estava pronta para confessar tudo. Que não tinha licença, que quase tinha matado um doente, que lhes tinha ocultado informações importantes sobre uma possível ligação à besta.
"Precisas de decidir com quem falar agora..."
No início, a Nicole queria falar com o David cara a cara. Mas depois apercebeu-se que nem sequer sabia onde era o quarto dele. Após um momento de hesitação, enviou-lhe uma mensagem de texto.
"Esperas não o acordar com a tua mensagem..."
[Nicole - Por favor, vem falar comigo quando puderes] [David - Estou a caminho]
A sua resposta foi surpreendentemente rápida.
"Agora? Aqui?"
Nicole levantou-se da cama a correr. Quase de imediato, ouviu passos apressados lá fora.
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